Sonetos : 

Ao amor querido (soneto)

 
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Não me arrede, amor, para querer-te
o nexo que me hás um dia prometido
e nem me move o engano tão temido
pra deixar, por isso, e não poder ter-te

Tu me sacias, amor, quero condizer-te
cravando no peito um poético sentido
dá-me o terno encanto desconhecido
revelando a paixão que o afeto verte

Move-me a tua sedução de tal maneira
a haver aquela sensação a te devotar
e um sentimento de uma alma inteira

Nada me tens todo do que te queira
és sonho sonhado de tentador lugar
cá externado, é intenção verdadeira.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 dezembro, 2025, 19’11” – Araguari, MG


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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