A geada de 1975.
Foi naquela data de dezoito do mês de julho,
Do ano setenta e cinco, do século já passado,
Que ocorreu a maior geada de nossa história,
Destruindo quase todo o cafezal deste estado.
Naquela época eu morava em dois cômodos,
Numa modesta casa, construída em madeira,
Não tinha água na torneira, naquela manhã,
Para se fazer café, tirou-se água na geladeira.
Quando cheguei ao banco para o expediente,
Também não havia água lá no encanamento,
Que estava todo estourado e com gelo dentro.
Até os carros patinavam na avenida de terra,
E, quando tentava-se dar partidas nos tratores,
Devido ao óleo gelado, fundiam-se os motores.
Maringá, 28.06.07.
verde