Prosas Poéticas : 

CONFISSÕES

 




Quanta verdade, pode haver, numa
pessoa, se se baseia, num demagogo e
totalmente pensado, pensamento egoísta,
adormecendo, propositadamente,
sentimentos,
que venham a trazer-lhe, indesejados
remorsos, para assim então, deixar,
um rotundo não, a tudo e a todos, sem
que a culpa lhe advenha, completamente
narcotizada, em seus automatismos,
bem acordados e sintonizados, como quem
estuda, com antecedência, o papel a valer-se.

Claramente estamos a falar, de uma pessoa,
deveras alucinada, que perdeu, todo e
qualquer, sentido de realidade,
que lhe permita sair, em sanidade, da loucura,
em que se foi deixando enredar, quer por
solidão, quer porque, a sua imaginação, a
ultrapassou.

E, a meio, da imundice, fez a cama, onde
agora se deita, por falta de respeito, continuado,
para com todos os outros, usando de seu pior
cinismo, para rebaixar e menosprezar, toda e
qualquer, aproximação, dos que ainda, se tinham,
por seus amigos, porém altiva se mostrando, a
tudo isso, com um simples sacudir, de ombros
e um repúdio, por todo e qualquer, ser humano,
ao qual, nunca fez questão, de esconder,
destruindo tudo mas tudo, à sua volta, com
aquela maldade, de quem está profundamente
doente, vivendo de sonhos, inconcebíveis.

E assim é: seus comportamentos maldosos,
ironicamente ou não, são o seu amargo de boca,
que, nos demais, vai deixando,
em redoma se fechando, logicamente… infeliz.

Jorge Humberto
03/07/09


 
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jorgehumberto
 
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