O meu medo

Palavras bem escolhidas; certas e seguras,
a revelarem incerteza e insegurança

Não falei que fazes poesia sobre o amor já realizado?

E no entanto expõe o medo de o perder.

Cante também a alegria de o ter,
diga do quanto maravilhoso é o sol, o céu, a terra...

Escreva sobre alegrias, mesmo que o peito receie a perda. Cantar a perda antes dela acontecer pode precipitar sua ocorrência.

Viva, ame, deixe o medo de lado. Afinal, quase todos os amores-paixão acabam-se ou viram amor-fraterno. É inexorável. Faz parte de nossa natureza animal. E contra as forças da Natureza, pouco podemos opor.

Lembrei de uma música de meus tempos adolescentes, e que muito gosto, ainda hoje.

"...
hoje acordo e vejo
que não tenho medo
se eu morresse cedo

Morrer não faz feio
Feio faz morrer
qualquer hora sem ter um amor

Só na noite o meu drama curou..."

Não lembro o nome do compositor, mas a intérprete é Amelinha... O primeiro 'long play'... por sinal o mais lindo já produzido para Amelinha.

Só músicas lindas. Poesia de vanguarda, e parceria com outro grande: Fagner.

Bom...
Vou fikando poraky.
Feliz estréia.
Seja bem vinda.

Lustato