Enviado por | Tópico |
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(re)velata | Publicado: 21/07/2009 13:41 Atualizado: 21/07/2009 13:41 |
Membro de honra
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Re: Um boneco sem braço
O teu poema está fantástico. Lembrei-me imediatamente de uma frase (creio que é mesmo a última) do conto «Arroz do céu», de José Rodrigues Miguéis, que sempre me ficou: «O céu do limpa-vias é o chão que os outros pisam». Fez-me ter mais cuidado ao pisar o chão .
Beijinho |
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RoqueSilveira | Publicado: 21/07/2009 13:53 Atualizado: 21/07/2009 13:53 |
Membro de honra
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Re: Um boneco sem braço
Isto é aquilo que um poeta pode fazer de melhor. Quem lê não pode deixar de se comover e de ter um nó na barriga a próxima vez que olhar na miséria de uma criança. Assim creio eu...Beijo em ti menino
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Henricabilio | Publicado: 21/07/2009 15:52 Atualizado: 21/07/2009 15:52 |
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Re: Um boneco sem braço
Um texto humano e sensível.
Um olhar sobre o sofrimento que parece castigar aleatoreamente. Um abraçooo! Abíli0 |
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Nanda | Publicado: 21/07/2009 16:17 Atualizado: 21/07/2009 16:17 |
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Re: Um boneco sem braço
Jaber,
O teu poema tocou-me profundamente! Beijo Nanda |
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Maria Verde | Publicado: 21/07/2009 17:03 Atualizado: 21/07/2009 17:03 |
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Re: Um boneco sem braço
Poema comovente. Imagino a criança a buscar nos pingos da garoa, em fria madrugada, os pingos da esperança, junto ao boneco sem braço... Belo!
abraço! Maria verde |
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RoqueSilveira | Publicado: 21/07/2009 17:04 Atualizado: 21/07/2009 17:04 |
Membro de honra
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Re: Um boneco sem braço
Esqueci de dizer: o melhor da minha infância foi ter o abraço da minha mãe, ou só a sua presença mesmo quando me ralhava ou me batia; e a cada vez que penso nela ainda a ouço cantar uma velha canção que dizia:
QUEM DERA TER UMA MÃE NEM QUE ELA FOSSE UMA SILVA POR MAIS QUE ELA ME PICASSE EU SEMPRE ERA A SUA FILHA... Abraço a todos os meninos do mundo |
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JoséCorreia | Publicado: 21/07/2009 17:24 Atualizado: 21/07/2009 17:24 |
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Re: Um boneco sem braço
Este teu poema troxe-me aá memória um meu:
" Ave sem céu " Sou ave que não tem céu Para se expandir e voar Sou decadente e réu Condenado a não sonhar Sou voz sem instrumentos Que ao silêncio se remete Sou um espelho de sentimentos Que na verdade não reflecte Nem espuma posso ser Da onda enrolada do mar Ele rejeita sem me ver E julgar sem me tentar Sou um parêntises sem continuacão Que deturpa a frase errada Sou pedra sem coração Que no fundo..não é nada. José Correia Apesar de o teu estar melhor concebido penso, que em certos pontos partilham de uma mesma visão. Gostei de ver um poema teu no estilo que mais me atrai. Abraço |
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luciusantonius | Publicado: 21/07/2009 17:44 Atualizado: 21/07/2009 17:44 |
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Re: Um boneco sem braço
Jaber
Quase que sinto que o meu comentário é uma excrecência no mundo das palavras mais que certas que foram já ditas. A grandeza do seu texto e estrutura poética não podem no entanto dispensar a minha palavra de profundo aplauso. Um Abraço meu e também de minha mulher que quase foi às lágrimas Antónius |
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Ibernise | Publicado: 21/07/2009 17:58 Atualizado: 21/07/2009 18:04 |
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Re: Um boneco sem braço
Louvo aqui com meu aplauso, mais este excelente resultado, querido amigo e ilustre poeta jaber.
Vc consegue na sua poética o incrível encontro de opostos, qdo exerce a crítica social sobre este assunto doído e chocante que é a infância desamparada, em quaisquer de suas apresentações. Mais ainda, qdo a um só tempo, vc também perfila versos de extraordinária leveza, singeleza, meiguice e ternura. Algo que surpreende e comove, dentro de um rigor de estrutura e forma. Um poema num convite a que todos se unam a uma causa comum a todos os povos. Parabéns. Eu recomendo. Beijo jaber Ibernise |
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