Deixe-me acreditar!
Há sol, descoza as pálpebras!
O brilho milho, venda!
É verídico não uma Lenda;
Relaxe e pressione as têmporas.
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
quando pelo ouvido passar um sopro,
sou eu, deixe-me estar perto de si, assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Eu senti, você passar por mim,
E deixou o seu perfume no ar;
Você aconchego-me, despindo o mar
Nem consigo calcular, assim.
.
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar,
consigo em pensamento;
Quando passar a maresia!
Imagina a mais bela declaração de amor!
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Pense, sinta e vença!
Usa toda a sua intuição para o fazer;
Não vai perder o que já é seu;
Aventure-se e olhe o céu!
Sei que há muitos gritos, não gritados!
Há muitas lágrimas, não choradas!
Há muitos silêncios, com gritos abafados!
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
Quando pelo ouvido passar o som do mar,
sou eu, deixe-me estar perto de si; assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Escute o mar;
o meu respirar, o meu doce pensar!
Vou dizer a você uma coisa
Mas só a si,feche os olhos (...)
Ana Carina Osório Relvas /A.C.O.R
https://acor13.blogspot.com/2024/04/deixe-me-acreditar.html?m=1
Intensa tinta
Com intensa tinta
o espírito pinta.
Sou a tinta desta folha,
Onde não verbaliza e tudo olha,
Sou as letras, as palavras, as frases,
Sou o poema em si, sou todas as fases:
Sou a tristeza, a alegria, a vida, a morte (…)
Sou tudo o que realmente sinto;
Quando canto sinto que a vida é mais forte,
E se não for assim, sinto-me presa num labirinto,
Onde me perco, mas canto e rapidamente,
Rapidamente encontro-me.
Quando escrevo sinto que sou a tinta;
E desenho a minha alma como realmente é,
Sou tudo isto mais o pássaro que me vê;
O meu versejar é o sangue seco, gravado a tinta,
E é toda a minha chama.
Inevitavelmente é o meu sangue que te ama,
Esteja ele seco ou a correr pelas minhas veias.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
https://acor13.blogspot.com/2018/03/11 ... nsa-tinta-o-espirito.html
Correndo!!!
Foco o céu, com melíflua pinga que pode cair,
E não cai nada só um maldito clarão amarelo,
Tão fingindo, tão cínico e tão idiotamente belo,
Sempre a enganar-me com o seu reluzir.
Hoje, com o olhar no mar ou em ti, bem!
Acordo estalando as encostas para a viragem,
Vou correr no desejo de fingir que o mundo é meu.
Um poeta tem a experiência de sonha-lo bem!
Pego em mim e visto-me desportivamente
E faço o dito cujo aquecimento articular
E corro, até onde o caminho me levar
E leva-me incessantemente ao mergulho da mente.
Sete quilómetros e o corpo já anestesiado,
E corro para te lembrar, pra te amar pra te ter,
E por prazer de te imaginar continuo a correr.
Porque o amor é doido e inexplicado.
Onze quilómetros, aquela musica a tocar,
meu Deus agora é que morro porque eu não quero parar;
Se não me parares juro que vou dar
a volta ou mundo só para te encontrar.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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Pequenos Sorrisos
A generalidade parece tão brilhante
e o amanhecer dita, maravilhoso.
felicidade é quando a alma respira, gracioso;
E o sol e as nuvens voam pelo céu como amantes.
Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.
E estes pequenos sorrisos são tão reais,
tacteando a perfeição por um segundo,
segundos, dias, meses, ou muito mais,
Só é preciso investigar o mundo.
Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.
Ana Carina Osório Relvas/acor
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Tu
Cisma do ego com folgo e sossego,
Sim possui supremacia a tua emoção!
Espectro vê tudo em olho cego,
Distração com supre concentração.
Bela, perfeita a sua mensagem,
Toca a pele penas de veludo;
Para si a preclara homenagem,
Troféu, gloria, fanatismo e tudo!
Tons da diferença da multidão,
Cintila a tua alma em asa de cordão,
Teu génio, teu físico é compaixão.
Sangue que metrifica dourado,
Serenidade, sensibilidade,
Tuas asas, teus versos, és tão amado!
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
Afastando a negatividade
Sobrevoo um arvoredo alado,
Trauteando as silhuetas viajantes;
Até zanga a sombra do teu lado
e assopro identicamente os montes.
Ainda bem que gosto de planícies,
Vou alinhar e trautear os ventos!
Só assim poderei ver superfícies
na terra e arrancar seus tormentos.
Neste dinamismos requeridos,
Aquece os céus e persegue-me!
Sinto os algodões negros, detidos !
A mente faz tudo o que desejas!
Então vem comigo minha sombra,
Vem ventanejar o que já assombra.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
Papoilas
Dói demais a voz como uma escultura,
Mas se dói agora serve de leitura;
Dói as lágrimas engolidas pelos olhos.
E os ópios percebidos na pintura?
Dói, não dói? Dói, não dói? Dói, não dói?
Eu conheço essa dor que dói mas não dói!
Dói mais que um ferimento em carne viva
Como tulipas dilacerando de feição criativa.
Campos pintalgados de uma beleza incalculável
Cheios de tons cativantes mas é tudo mentira
Todas as papoilas intimamente encobrem mentira;
É tudo mentira, mentira, mentira insuportável.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
https://acor13.blogspot.com/2017/09/do ... mo-uma-escultura-mas.html
Beija-me
A solução é desaparecer.
Sou só uma apaixonada,
Que observa o amanhecer
E que anda curva na estrada.
Deito a vista e imagino
o desejo das nossas bocas
a tentação do teu ar divino.
Eu choro mas não importa
Eu olho-te e isso é tudo.
Não me digas, não me sigas
Se for para me seguir peço que digas
Que sentes amor, ou então faz como eu,
Olha-me, olha-me só,
que isso irá corar-me.
Se um dia o suspiro falar o desejo;
Beija-me unicamente.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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E eu sinto!?
Quando não sei o que falar
falo de ti, já que estas sempre
a brindar no meu pensar,
E compões melodias de estares sempre presente;
Minha mente está desconcertada
Que por vezes desligo-me do exterior
Para arruma-la mas não dá em nada,
Juro que não sei se é amor,
Ou que raio é isto, que me deixa tão despistada!
Como é possível ter algo para arrumar,
Se toda a hora sinto-te, no meu pensar?
as vezes nem sei como aguento este peso,
este peso que só me faz lembrar de ti.
Eu não vou dizer que te amo,
Porque não sei, não sei o que é isto!
Eu não sei o que é isto?
Ou não quero ver que te amo?
Eu nunca vou ver o que é o amor,
Porque o amor não se vê,
O amor sente-se,
E só quem sente, é que sente, o que é amor.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
https://acor13.blogspot.com/2017/09/e-eu-sinto.html
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O vento!!!
Eu sempre percebi do teu efeito,
Genuinamente li a tua Imagem!
Para um olhar, uma paisagem;
distraída, acerto tudo a eito!
O mar, o rio, o azul, uma junção,
uma luta, um receio, um desafio,
um toque ligado por um fio,
um sincronismo, uma perseguição!
Fico parada; a ver o segmento
da enarra que antecipo o momento,
Que diga o vento, que diga o vento!
Hoje sei, quantas folhas vão cair,
e agora digo, que não sou o vento!
O vento trás, leva e faz sumir!
Ana Carina Osório Relvas-A.C.O.R
https://acor13.blogspot.com/2019/01/soneto-o-vento.html