Poemas, frases e mensagens de A.C.O.R

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de A.C.O.R

Coração de algodão doce!

 
Coração de algodão doce!
 
Fiz uma infinidade de algodão doce
E atirei-o para o céu para ficares doce,
Voei até lá e fiz um coração gigante,
Nem entendeste que fui eu,
mas ficaste radiante.

Este poema quero rimar a olhar para ti,
Sem tirar os olhos de ti;
Apreciando, o teu incómodo pestanejar
E dizer-te tanto com um olhar.

Vamos ter uma linda conversa,
jogar um jogo para ver quem diz menos
até a alma ficar imersa.

Quero ficar assim cega de amores,
Para nunca curar todas as minhas dores.
Secreta olhando-te, eternamente
Moldando o coração com a mente.

O coração que moldei era uma imensidão,
Que as mariposas ficaram alienadas de emoção;
Ficou próximo do exemplar,
o que revelei por momentos,
Mas voltaram os pesadelos obscurecidos,
Para despedaça–lo num só acordar.

Ana Carina Osório Relvas/acor

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Coração de algodão doce!

Intensa tinta

 
 
Com intensa tinta
o espírito pinta.

Sou a tinta desta folha,
Onde não verbaliza e tudo olha,
Sou as letras, as palavras, as frases,
Sou o poema em si, sou todas as fases:
Sou a tristeza, a alegria, a vida, a morte (…)
Sou tudo o que realmente sinto;
Quando canto sinto que a vida é mais forte,
E se não for assim, sinto-me presa num labirinto,
Onde me perco, mas canto e rapidamente,
Rapidamente encontro-me.

Quando escrevo sinto que sou a tinta;
E desenho a minha alma como realmente é,
Sou tudo isto mais o pássaro que me vê;
O meu versejar é o sangue seco, gravado a tinta,
E é toda a minha chama.
Inevitavelmente é o meu sangue que te ama,
Esteja ele seco ou a correr pelas minhas veias.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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Intensa tinta

Correndo!!!

 
 
Foco o céu, com melíflua pinga que pode cair,
E não cai nada só um maldito clarão amarelo,
Tão fingindo, tão cínico e tão idiotamente belo,
Sempre a enganar-me com o seu reluzir.

Hoje, com o olhar no mar ou em ti, bem!
Acordo estalando as encostas para a viragem,
Vou correr no desejo de fingir que o mundo é meu.
Um poeta tem a experiência de sonha-lo bem!

Pego em mim e visto-me desportivamente
E faço o dito cujo aquecimento articular
E corro, até onde o caminho me levar
E leva-me incessantemente ao mergulho da mente.

Sete quilómetros e o corpo já anestesiado,
E corro para te lembrar, pra te amar pra te ter,
E por prazer de te imaginar continuo a correr.
Porque o amor é doido e inexplicado.

Onze quilómetros, aquela musica a tocar,
meu Deus agora é que morro porque eu não quero parar;
Se não me parares juro que vou dar
a volta ou mundo só para te encontrar.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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Correndo!!!

Pequenos Sorrisos

 
 
A generalidade parece tão brilhante
e o amanhecer dita, maravilhoso.
felicidade é quando a alma respira, gracioso;
E o sol e as nuvens voam pelo céu como amantes.

Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.

E estes pequenos sorrisos são tão reais,
tacteando a perfeição por um segundo,
segundos, dias, meses, ou muito mais,
Só é preciso investigar o mundo.

Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.

Ana Carina Osório Relvas/acor

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Pequenos Sorrisos

Tu

 
 
Cisma do ego com folgo e sossego,
Sim possui supremacia a tua emoção!
Espectro vê tudo em olho cego,
Distração com supre concentração.

Bela, perfeita a sua mensagem,
Toca a pele penas de veludo;
Para si a preclara homenagem,
Troféu, gloria, fanatismo e tudo!

Tons da diferença da multidão,
Cintila a tua alma em asa de cordão,
Teu génio, teu físico é compaixão.

Sangue que metrifica dourado,
Serenidade, sensibilidade,
Tuas asas, teus versos, és tão amado!

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
 
Tu

Afastando a negatividade

 
Sobrevoo um arvoredo alado,
Trauteando as silhuetas viajantes;
Até zanga a sombra do teu lado
e assopro identicamente os montes.

Ainda bem que gosto de planícies,
Vou alinhar e trautear os ventos!
Só assim poderei ver superfícies
na terra e arrancar seus tormentos.

Neste dinamismos requeridos,
Aquece os céus e persegue-me!
Sinto os algodões negros, detidos !

A mente faz tudo o que desejas!
Então vem comigo minha sombra,
Vem ventanejar o que já assombra.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
 
Afastando a negatividade

Deixe-me acreditar

 
Há sol, descosa as pálpebras!
O brilho milho, venda!
É verídico não uma Lenda;
Relaxe e pressione as tempuras.

Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
quando pelo ouvido passar um sopro,
sou eu, deixe-me estar perto de si, assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.

Eu senti, você passar por mim,
E deixou o seu perfume no ar;
Você aconchego-me, despindo o mar
Nem consigo calcular, assim.
.
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar,
consigo em pensamento;
quando pelo ouvido passar a maresia,
imagina a mais bela declaração de amor!
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.

Pense, sinta e vença!
Usa toda a sua intuição para o fazer;
Não vai perder o que já é seu;
Aventure-se e olhe o céu!

Sei que há muitos gritos, não gritados!
Há muitas lágrimas, não choradas!
Há muitos silêncios, com gritos abafados!

Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
Quando pelo ouvido passar o som do mar,
sou eu, deixe-me estar perto de si; assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.

Escute o mar;
o meu respirar, o meu doce pensar!
Vou dizer a você uma coisa
Mas só a si,feche os olhos (...)

Ana Carina Osório Relvas /A.C.O.R
 
Deixe-me acreditar

Beija-me

 
 Beija-me
 
A solução é desaparecer.
Sou só uma apaixonada,
Que observa o amanhecer
E que anda curva na estrada.

Deito a vista e imagino
o desejo das nossas bocas
a tentação do teu ar divino.

Eu choro mas não importa
Eu olho-te e isso é tudo.

Não me digas, não me sigas
Se for para me seguir peço que digas
Que sentes amor, ou então faz como eu,
Olha-me, olha-me só,
que isso irá corar-me.
Se um dia o suspiro falar o desejo;
Beija-me unicamente.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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 Beija-me

Venero-te Inexplicavelmente

 
 
Sou a asa escrava do teu sorriso puro,
Tudo no meu espírito se foca,
Neste canto prenunciamos em coro,
Nesta moleza pouca.

Não sei se adoro-te ou desprezo-te
Mas acho que venero-te Inexplicavelmente
Somente o olhar petulante invade o meu sonho
Só tenho uns vocábulos para isto odeio, amar-te
Mas quero-te intencionalmente.

As minhas lágrimas secaram,
O sofrimento devora-se no meu existir,
As feridas profundas desvaneceram,
Mas por mais que exercite a dor avassala o meu coração.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
size=xx-small]Meu 1º Poema, 2008[/size]
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Venero-te Inexplicavelmente

O vento!!!

 
 
Eu sempre percebi do teu efeito,
Genuinamente li a tua Imagem!
Para um olhar, uma paisagem;
distraída, acerto tudo a eito!

O mar, o rio, o azul, uma junção,
uma luta, um receio, um desafio,
um toque ligado por um fio,
um sincronismo, uma perseguição!

Fico parada; a ver o segmento
da enarra que antecipo o momento,
Que diga o vento, que diga o vento!

Hoje sei, quantas folhas vão cair,
e agora digo, que não sou o vento!
O vento trás, leva e faz sumir!

Ana Carina Osório Relvas-A.C.O.R

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O vento!!!

Água

 
Chove ouro, espiem, está tudo,
Está tudo cor de mel, apreciem
Ninguém desenha a paisagem?
.
Um pingo clarão, caiu ao chão,
Mas mais pingo ou menos pingo
não irá converter minha canção,
Nem vai deixar de ser domingo
porque caiu mais pingo no chão,
Por mim que chova de emoção,
Caia o pinguinho ou rude pingão,
Só se vão aliar as gotas do chão.
.
Só quero assim. Deixa que chova!
Que eu quero ouvir a trovoada
e o raiar da altura bem irritada,
Os raios como o polir em prova
e zonzos estrondos como sinal,
Sinal divino intensamente especial.
.
Tempo ou sejas lá quem fores!
Mostra-me a luz no meu abrigo
Ou dá-me a mão e vem comigo
Vem espiar a lua e semear flores;
Na quarta-feira a vigília é cheia.
Que chova para sorrirem flores.
.
Não consigo compreender, o louro,
As razões que levam a não gostarem
de chuva, se as gotas são de ouro!
Vamos guardar as gotas que caem?
.
Chove, e quando chove, cai dinheiro,
Dinheiro que ninguém vive sem ele!
E os pingos de água é só chuveiro?
Está a chover e eu sinto-a na pele.
.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
 
 Água

Pensas demais

 
 
As vezes pensar
faz nos pensar ainda mais
e para se tanto imaginar
acho que pensas demais.
.
Pensas em mim!
tal como penso em ti!
O teu olhar doce diz que sim;
Até sei que imaginas o beijo que nunca te dei.
.
Vives a sonhar
e eu deixo-te! a imaginar;
Olha; és mesmo verso do meu versejar,
Tal como tu, eu estou a trilho do luar.
.
As vezes pensar
faz nos pensar ainda mais
e para se tanto amar
acho que também penso demais.
.
Não quero olhar o teu olhar assim,
Assim tão doce e tão longínquo de mim,
Quero tocar o teu pensamento para sempre até nos sonhos
Que sejam só nossos, intocável por todos mas vividos por nós.
.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
 
Pensas demais

Borboletas violetas !

 
 Borboletas violetas !
 
Derrama, causa, chove!
Reluz, faz sol, me comove!
Imagina o que quiseres de mais belo!
Que eu o descrevo assim!

O céu vestia-se de bruma;
E presentemente despe-se de calor;
Ai borboletas , borboletas do amor!
Imagina-as a voar pra t’ uma a uma!
Será uma das fases da metamorfose?

Cada palavra minha é uma borboleta;
Porque um dia te lembraste de criar assim
o mais puro borboletário dentro do meu peito.
E eu vou criar um só, para tu as sentires!

Tenho infinitas palavras presas a mim,
Deixem-se estar minhas violetas,
Um dia vou deixar voar para ti cada borboleta;
e quem sabe não consigas mais parar de pensar em mim.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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 Borboletas violetas !

Primavera viajante

 
 
A época triste quase se rindo,
Cai borboletas de tantas cores!
E descendem hodiernos amores,
Pudores ou primores, florindo!

E aprecio a primavera em lágrimas,
O céu ortografa a alma nas rimas!
Provo o céu com o meu desfocar
desenlaço a alma sobre o mar.

Pressentimento? Que aperto é este?
Repleto de aromas sedutores
Deixa- me ou sufoca-me com flores!

Vai-te embora mas abraça-me,
Leva assim, o que sinto por ti;
Volta e sonha como te ama-se!

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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Primavera viajante

Sombra

 
Sombra
 
Tornei-me um ser tão observador que nem imaginam o que vejo mais para frente... Só fico admirada com a quantidade de pó de estrelas que é preciso para se ver estas sombras ...

By.acor

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Sombra

Três Poemas da Lua

 
Só a lua sabe

Dá-me um beijo
Com teu jeito,
Bem atento,
Ternurento.

Peço muito?
Então deixa!
Peço igual!
Penso-te, ali
Amo-te, aqui.
.
O meu encanto,
Foi bem de aço
Este laço,
Ornou tanto.
.
Pitoresco
E tão fresco
o teu olhar
Faz a ronda.
.
Bem sou o céu?
Tu belo mar?
Pensas no céu?
Reza que sim;
Esta a chover.
.
Mensageira;
Lua a brilhar;
Tem lá beira
Pensar em mar.
.
.
.
.
Intuição II

Como anda cheia
e tão divina,
Plim, Imagina
assim sua ideia.
.
As vezes cantas,
imaginação?
Fala coração,
assim encantas!
.
Somente pensa,
assim quimera,
Da luz intensa,
De luz esfera.
.
Há roxa intuição?
Há uma resposta!
Iluminação,
Luz bem composta.
.
Os sonhadores
destas quimeras
cultivam flores
que irão colhê-las.
.
Na noite a tenho,
tão roxa intuição
nutre meu sonho
e cria sensação.
.
.
.
.
Lua Cheia III

Iluminação
parece lume!
uma inspiração,
esta ali no alto!
.
Toco o escuro
Sim, olho a lua!
magoo e curo
lágrima tua!
.
Sorri pra mim!
Diz-me que sim.
Olha pra mim
Diz-me que sim.
.
Tomba umas plumas
e cai uma a uma,
Voa umas plumas
sobe uma a uma.
.
Tapa-me o rosto
se um dia chover,
Não quero ver
sal no teu rosto.
.
Pode chover
desses teus olhos,
Só vou secar
se for por me amar.
.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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Três Poemas da Lua

Papoilas

 
 
Dói demais a voz como uma escultura,
Mas se dói agora serve de leitura;
Dói as lágrimas engolidas pelos olhos.
E os ópios percebidos na pintura?

Dói, não dói? Dói, não dói? Dói, não dói?
Eu conheço essa dor que dói mas não dói!
Dói mais que um ferimento em carne viva
Como tulipas dilacerando de feição criativa.

Campos pintalgados de uma beleza incalculável
Cheios de tons cativantes mas é tudo mentira
Todas as papoilas intimamente encobrem mentira;
É tudo mentira, mentira, mentira insuportável.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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Papoilas

Uma coisa qualquer!

 
Uma coisa qualquer!
 
Acordar meio disparatado dos pardais
enlouquecidos por os vendavais,
Choram mas ninguém atinge,
E um canta rimaticamente, voa e finge.

Hoje vou só escrever
uma coisa qualquer;
Julgo, sem sentido nenhum pra ti
Mas hoje tudo o que sou, serão estas rimas.

Serão uma coisa qualquer,
Uma coisa qualquer
que eu pensa; o que sinta;
O que sou e o que és, tu para mim!?

Acho que os teus olhos jamais
me leram como eu gostaria;
Vou deixar de rimar este sentir
com o que me esta a ferir.

Vou dizer uma coisa qualquer,
Qualquer coisa que não te diga nada,
Nada para ti mas para mim tudo;
Tudo o que me machuca é todo o teu nada.

Uma coisa qualquer e ver-te sorrir,
Esquecendo o sal do sentir,
E qualquer coisa e ver-te bem,
Olha mas bem pertinho de mim.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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Uma coisa qualquer!

A cor púrpura

 
 
Desenhando numa nuvem
de algodão doce e pura
flutuava no céu,
doce e cor púrpura!

A paz reinava no céu,
No céu das irrealidades,
Era um desenho meu,
teria realidades?

A cor mística da minha alma
é a cor púrpura porquê?
Eu não sei, eu não sei mas
Sei que pintava quase tudo de cor purpura.

Pensando em ti, meu amor,
dilatando a minha dor,
estava a ficar tudo sem regra!
Que a nuvem ficou mais púrpura,
Agravando a situação e sem regra
Meus olhos sangravam a cor púrpura!

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

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A cor púrpura

Invisível

 
Invisível
 
Imagem Google

Sou invisível,
Quando o quero é ser paisagem,
Transparência flutuável,
Género de camuflagem.

Seus olhos, olha-me,
E não se escuta o vai para além do seu silêncio,
Quero o dom de te ler interiormente,
É um refletir vitalício,
Que foi criado na mente.

Sou obcecada por o teu falar, (…)
Preciso de me sentir visível,
E não sentir o teu calar,
Quero apenas uma palavra possível,
Que me aconchegue a minha invisibilidade.


By- Ana Carina Osório Relvas (A.C.O.R)
 
Invisível

A felicidade são pequenos sorrisos de determinados momentos
Ana Carina Osório Relvas/acor
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