Coração de algodão doce!
Fiz uma infinidade de algodão doce
E atirei-o para o céu para ficares doce,
Voei até lá e fiz um coração gigante,
Nem entendeste que fui eu,
mas ficaste radiante.
Este poema quero rimar a olhar para ti,
Sem tirar os olhos de ti;
Apreciando, o teu incómodo pestanejar
E dizer-te tanto com um olhar.
Vamos ter uma linda conversa,
jogar um jogo para ver quem diz menos
até a alma ficar imersa.
Quero ficar assim cega de amores,
Para nunca curar todas as minhas dores.
Secreta olhando-te, eternamente
Moldando o coração com a mente.
O coração que moldei era uma imensidão,
Que as mariposas ficaram alienadas de emoção;
Ficou próximo do exemplar,
o que revelei por momentos,
Mas voltaram os pesadelos obscurecidos,
Para despedaça–lo num só acordar.
Ana Carina Osório Relvas/acor
https://acor13.blogspot.com/2021/11/coracao-de-algodao-doce.html
Intensa tinta
Com intensa tinta
o espírito pinta.
Sou a tinta desta folha,
Onde não verbaliza e tudo olha,
Sou as letras, as palavras, as frases,
Sou o poema em si, sou todas as fases:
Sou a tristeza, a alegria, a vida, a morte (…)
Sou tudo o que realmente sinto;
Quando canto sinto que a vida é mais forte,
E se não for assim, sinto-me presa num labirinto,
Onde me perco, mas canto e rapidamente,
Rapidamente encontro-me.
Quando escrevo sinto que sou a tinta;
E desenho a minha alma como realmente é,
Sou tudo isto mais o pássaro que me vê;
O meu versejar é o sangue seco, gravado a tinta,
E é toda a minha chama.
Inevitavelmente é o meu sangue que te ama,
Esteja ele seco ou a correr pelas minhas veias.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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Correndo!!!
Foco o céu, com melíflua pinga que pode cair,
E não cai nada só um maldito clarão amarelo,
Tão fingindo, tão cínico e tão idiotamente belo,
Sempre a enganar-me com o seu reluzir.
Hoje, com o olhar no mar ou em ti, bem!
Acordo estalando as encostas para a viragem,
Vou correr no desejo de fingir que o mundo é meu.
Um poeta tem a experiência de sonha-lo bem!
Pego em mim e visto-me desportivamente
E faço o dito cujo aquecimento articular
E corro, até onde o caminho me levar
E leva-me incessantemente ao mergulho da mente.
Sete quilómetros e o corpo já anestesiado,
E corro para te lembrar, pra te amar pra te ter,
E por prazer de te imaginar continuo a correr.
Porque o amor é doido e inexplicado.
Onze quilómetros, aquela musica a tocar,
meu Deus agora é que morro porque eu não quero parar;
Se não me parares juro que vou dar
a volta ou mundo só para te encontrar.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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Pequenos Sorrisos
A generalidade parece tão brilhante
e o amanhecer dita, maravilhoso.
felicidade é quando a alma respira, gracioso;
E o sol e as nuvens voam pelo céu como amantes.
Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.
E estes pequenos sorrisos são tão reais,
tacteando a perfeição por um segundo,
segundos, dias, meses, ou muito mais,
Só é preciso investigar o mundo.
Felicidade são pequenos sorrisos
de determinados momentos,
Certamente a felicidade pode durar por tempos e tempos,
Depois abranda, chora e ri de novo com muitos risos.
Ana Carina Osório Relvas/acor
https://acor13.blogspot.com/2018/04/pequeno-sorrisos.html
Tu
Cisma do ego com folgo e sossego,
Sim possui supremacia a tua emoção!
Espectro vê tudo em olho cego,
Distração com supre concentração.
Bela, perfeita a sua mensagem,
Toca a pele penas de veludo;
Para si a preclara homenagem,
Troféu, gloria, fanatismo e tudo!
Tons da diferença da multidão,
Cintila a tua alma em asa de cordão,
Teu génio, teu físico é compaixão.
Sangue que metrifica dourado,
Serenidade, sensibilidade,
Tuas asas, teus versos, és tão amado!
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
Afastando a negatividade
Sobrevoo um arvoredo alado,
Trauteando as silhuetas viajantes;
Até zanga a sombra do teu lado
e assopro identicamente os montes.
Ainda bem que gosto de planícies,
Vou alinhar e trautear os ventos!
Só assim poderei ver superfícies
na terra e arrancar seus tormentos.
Neste dinamismos requeridos,
Aquece os céus e persegue-me!
Sinto os algodões negros, detidos !
A mente faz tudo o que desejas!
Então vem comigo minha sombra,
Vem ventanejar o que já assombra.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
Deixe-me acreditar
Há sol, descosa as pálpebras!
O brilho milho, venda!
É verídico não uma Lenda;
Relaxe e pressione as tempuras.
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
quando pelo ouvido passar um sopro,
sou eu, deixe-me estar perto de si, assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Eu senti, você passar por mim,
E deixou o seu perfume no ar;
Você aconchego-me, despindo o mar
Nem consigo calcular, assim.
.
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar,
consigo em pensamento;
quando pelo ouvido passar a maresia,
imagina a mais bela declaração de amor!
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Pense, sinta e vença!
Usa toda a sua intuição para o fazer;
Não vai perder o que já é seu;
Aventure-se e olhe o céu!
Sei que há muitos gritos, não gritados!
Há muitas lágrimas, não choradas!
Há muitos silêncios, com gritos abafados!
Deixe-me acreditar,
Deixe-me comunicar
consigo em pensamento;
Quando pelo ouvido passar o som do mar,
sou eu, deixe-me estar perto de si; assim,
Eu prometo que vou fazer
Você nunca me esquecer.
Escute o mar;
o meu respirar, o meu doce pensar!
Vou dizer a você uma coisa
Mas só a si,feche os olhos (...)
Ana Carina Osório Relvas /A.C.O.R
Beija-me
A solução é desaparecer.
Sou só uma apaixonada,
Que observa o amanhecer
E que anda curva na estrada.
Deito a vista e imagino
o desejo das nossas bocas
a tentação do teu ar divino.
Eu choro mas não importa
Eu olho-te e isso é tudo.
Não me digas, não me sigas
Se for para me seguir peço que digas
Que sentes amor, ou então faz como eu,
Olha-me, olha-me só,
que isso irá corar-me.
Se um dia o suspiro falar o desejo;
Beija-me unicamente.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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A cor púrpura
Desenhando numa nuvem
de algodão doce e pura
flutuava no céu,
doce e cor púrpura!
A paz reinava no céu,
No céu das irrealidades,
Era um desenho meu,
teria realidades?
A cor mística da minha alma
é a cor púrpura porquê?
Eu não sei, eu não sei mas
Sei que pintava quase tudo de cor purpura.
Pensando em ti, meu amor,
dilatando a minha dor,
estava a ficar tudo sem regra!
Que a nuvem ficou mais púrpura,
Agravando a situação e sem regra
Meus olhos sangravam a cor púrpura!
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R
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Invisível
Imagem Google
Sou invisível,
Quando o quero é ser paisagem,
Transparência flutuável,
Género de camuflagem.
Seus olhos, olha-me,
E não se escuta o vai para além do seu silêncio,
Quero o dom de te ler interiormente,
É um refletir vitalício,
Que foi criado na mente.
Sou obcecada por o teu falar, (…)
Preciso de me sentir visível,
E não sentir o teu calar,
Quero apenas uma palavra possível,
Que me aconchegue a minha invisibilidade.
By- Ana Carina Osório Relvas (A.C.O.R)