Poemas, frases e mensagens de Anacduarte

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Anacduarte

Escaldante sedução

 
Chegada a Tróia, numa conferência de partilha de informação sobre investigação estratégica.
Apressou-se a fazer o check in pois já chegara atrasada, entrara no auditório discretamente, sentou-se num canto, a ouvir a oradora.
Uma sensação de sexto-sentido tocou-lhe na fonte, a percepção que estava a ser observada.
Um próximo orador acabara de ser anunciado, um som de movimento atrás dela, alguém se levantou, ela conseguiu absorver o aroma que lhe aflorou os sentidos e as sobrancelhas também, um homem de média altura, ombros largos dentro de um fato elegantemente vestido, o qual de costas não lhe conseguiu ver nada mais, do que um bom rabo saliente.
No palco, observou o tipo um ar altivo pele morena de cabelo escuro, com uma forte presença de correta postura.
A mensagem que o orador passava era enérgica, ela não tinha sono, seria da voz ou da presença masculina.
Terminada a intervenção o homem regressou ao seu lugar, ao passar lado a lado, fitou-a nos olhos deixando-a despida.

"Céus que escândalo o tipo é poderoso"

As horas seguintes fizeram o gosto à estratégia, entre ambos, um jogo de sedução num misto de acções comedidas, entre dois profissionais, que não se conheciam, no bar ela tirou um Martini, ele com um sorriso maroto, avança.
- Uma boa escolha, a azeitona como brinde é muito bom. Chupar a azeitona, claro, rs.
Ela como tímida que era não se pronunciou, mas esboçou um sorriso de aprovação.

"Queres festa, eu digo-te o que chupava e bem, até te transformares em Martini".

Durante o jantar o jogo de estratégia sedução, continuou, o homem, sentou-se duas mesas depois de frente para ela, falava com um grupo de estrangeiros conhecidos e olhava-a nos olhos sorrindo, a mulher começou a gostar da brincadeira, deliciava-se com uma mousse de manga chupava a colher lentamente e fitava-o nos olhos.

"Ui não, não provoques, vou perder a cabeça contigo e dou-te outra colher, de carne, minha gulosa".

Ambos deram uma gargalhada silenciosa, com cumplicidade.
O avançar da hora obrigou a retirada, a mulher seguiu em direcção ao quarto, junto à porta sentiu o aroma do perfume do tipo, achou que estava a delirar.
Quando sem nem porque junto à parede, ele faz-lhe por trás uma carga corporal, com o braço esquerdo imobiliza o braço esquerdo dela agarrando o direito, com a sua mão direita tapa-lhe docemente a boca, por sua vez não quis arriscar a deixa-la defender-se junta os pés do lado de fora dos dela, imóvel completamente a mulher tenta reagir.
- Isto parece um pouco animalesco, mas você mexe comigo.
Ela quer falar, não consegue, enquanto ele a beija lentamente da orelha, no pescoço, mordisca-lhe o ombro, a fêmea reage, o seu corpo ganha vida o quadril, vibra, a anca ganha vida própria, impossibilitada de falar, a respiração ofega numa constante oitavada.
Ele vira-a rapidamente, agarra-lhe pelo pescoço com virilidade e beija-a de uma forma prazerosa, de fome sem limites, apanhou-lhe os faróis, as coxas um verdadeiro polvo, aquele toque de dedos fortes e quentes, sentiu-se um piano a tocar a música de desejo.
O convite estava lançado, a distância do colo dele foi as costas dela na parede, no quarto com ela ao colo entrou, de pernas entrelaçadas à sua cintura, um jogo de despe a próxima peça foi surpreendente, arrancou-lhe a gravata, a camisa, ele abriu-lhe o fecho do vestido, enquanto mordia o ombro, a arte selvagem atraia-lhe os mais arrojados sentidos de plumas prazerosas.
De sandálias no solo, ficara apenas um fio dental, que com arte marcial máscula, tentada em forma de dentes foi tirado.
Ela dera-se por um todo, aquele jogo que entre quatro paredes, parecia, um tempo único, habituada a amor de mel, descobre outro tipo de sedução uma verdadeira arte de agressivo prazeroso, o musculado homem com a palma da mão, ofereceu-lhe 5 dedos tatuados numa nádega. De tal forma que o efeito foi de pascais largamente a bolas chineses efectuosas.
Corpo a corpo, o homem fitava os olhos grandes verdes, de brilho inigualável, de misto desafio, medo, prazer.
Enquanto a olhava, lambuzava-a com beijos quentes e explosivos, com o suor a brilhar no rosto.
A honra era dele, a mulher estrelas via, um sucessivo estrelar transcendental. Ela levanta-a a perna direita prende a dele e roda para cima dele, sendo aprovada a sua atitude, até então completamente submissa, para a ter uma postura de dominadora.
Cavalgando montes e vales, deixando o cavalo selvagem mansinho e explosivamente cansado, após o ranger dos dentes e o rugir de um leão, de olhos esbugalhados e de faces rosadas.

Adormeceram exaustos, após várias activas horas de agressiva carnal loucura, desmedida.
 
Escaldante sedução

O TEMPO PAROU

 
Os teus braços envolvem-me

Acalmam o meu peito acelarado

De raíz fogo e alma

Todo o universo foi soprado

Quem nunca o vento sentiu

Plenitude nunca viu

Ana Cristina Duarte

Rosas
 
O TEMPO PAROU

Militar rasteirinho

 
Tantos anos de tropa em Lisboa
Não aprendeste o velho ditado
Nunca substimes o inimigo
Para não seres enganado
Veremos qual de nós os dois
Tem o Qi, mais avançado
Por alguma razão
Nosso caminho se cruza novamente
Consideraste muito inteligente
Então eu sou uma vidente
A nossa guerra continua
Tu és homem de luz
Eu sou uma flurescente
Baixinho desmedido
Cara morena, com ar de menino
Dizem os entendidos
Homem pequenino
Velhaco ou dançarino
Vai dançar para outro lado

Guerra aberta de dois ex-militares

A minha esquerdina, está na direção do teu queixo
 
Militar rasteirinho

De ti fugi

 
Tive medo de ti

Outrora de ti fugi, tu preseguiste-me eu temi...
Agarras-me no QUADRIL, entras em mim com fogo volumoso quero-te assim...

Rasgas-me os sentidos fico atordoada...

Caio enfim a teus pés ajoelhada...

Ana Cristina Duarte

Nada é por acaso nesta vida... Tive medo de ti...
 
De ti fugi

Conversa platónica

 
 
Lado a Lado, estavam juntos sentados na areia, do céu a pérola brilhava na água.

Ao longe, a bruma que em forma
de concha, abre docemente, deixando uma brisa suave saltar.

A cumplicidade entre eles era sentida, não era emitida uma única palavra, a conversa em agudos, platónicos fluía.

No mar, oitavas cavalgantes, com ênfase nos rostos felizes.

Do outro lado da concha, existia, alguém.

Sublime virtude a cumplicidade desmedida

*
 
Conversa platónica

O teu olhar

 
O brilho dos teus olhos despe-me a alma...
Sinto-me a ser possuída num todo...
Tens um olhar meigo de malícia, desejo e bravura, que me queima de loucura...
O teu olhar rijo e duro, quente e viril que me invade o quadril...
Saciada olho-te nos olhos... LUZ...BRILHO...ENERGIA

Ana Cristina Duarte

Olhar viril
 
O teu olhar

Sede de ti VIDA

 
Tenho sede de ti VIDA

O corpo parou, os meus olhos deixaram de ver.
O fogo que me queima rouba-me a vida.
Tenho esperança porque avistei a vida de novo. Quero-te VIDA.
Quando voltei andar a ver e a viver. Fui correr à chuva para o MECO.
Estou viva sinto a chuva a beijar-me a face, corri, senti.
Sentei-me na areia, estava húmida e o mar bravo. Deliciei-me com o som das ondas do mar estas cantavam sê feliz vive com luz e com alegria.
Tenho sede ti VIDA

Pós acidente, hoje vivo com alegria. Quero viver
 
Sede de ti VIDA

O tempo estava chuvoso

 
A meu jeito fui correr, com a chuva a bater. Pela serra da arrábida avancei, o vento beijava a chuva molhava.
Numa erva escorreguei o joelho magoei.
Um carro que ali parou ao aperceber-se da minha queda.
A menina está bem?
Sim, cai porque escorrei.
Ninguém corre à chuva ainda para mais numa serra destas. A sua perna tem de ser vista. Vou leva-la aqui abaixo ao hospital.
Obrigado não é necessário estou bem, eu moro aqui perto.
Entre insisto quero ver essa perna, não me parece bem.
No carro um ambiente fantástico rodrigo leão música ALMA MATER, com a chuva a cair pela serra abaixo seguimos.

Realmente a sua cara não me estranha, costuma...acho que já a vi aqui no restaurante da serra o das oitavas.
Sim gosto bastante é uma deliciosa junção bom garfo com umas excelentes oitavas.

No hospital avisto uma paisagem que comtempla troia, figueirinha o portinho.
Uma benção trabalhar aqui.
Sim sem dúvida, é local muito agradável.

Começou a ver a minha perna o toque dos seus dedos era mágico, um homem enorme com uns olhos grandes verdes mesclados brilhantes.
Tem o joelho magoado, mas nada de grave.
Muito obrigado.
Venha eu levou-a a casa.
Não é necessário.
Insisto.

Dei comigo no carro a pensar, que benção, homem alto musculado de olhos lindos com um cheiro agradável a ouvir PASION o tango.
Chegamos, está entrgue.
Mas como é que sabe que moro aqui?
Eu já a tinha visto aqui.
Aceita jantar comigo hoje?
Claro que sim, pagar-lhe o jantar é o mínimo que posso fazer.
Maria venho buscá-la às oito.
Sim Eduardo.
Descance até logo.
Mas obrigado.

Entrou em casa, tomou um banho quente acompanhado do cd do Rodrigo Leão - Alma mater ouvindo PASION, aquele homem de 1,90 moreno musculado de olho mesclado com aroma de delícia não lhe saía da lembrança.
À hora marcada ele à espera dela estava. A porta do carro abriu.
Olá Maria como está essa perna?
Olá Eduardo está melhor obrigado.
Para jantar pensei em Sesimbra uma cataplana em frente à praia, acompanhada de cartuxa branco.
Perfeito.
Espero que goste.
Jantar perfeito com a companhia ideal.

O médico perfeito...
 
O tempo estava chuvoso

O tempo estava chuvoso - PARTE III

 
A seu jeito desajeitado, Maria andava às voltas dentro do roupeiro indecisa com a indumentária para o passeio com o seu Zeus, saias, vestidos, sim o meu vestido vermelho com um salto agulha, fico arrojada, não...não ... não, vou parecer uma tontinha, nem me vou sentir bem comigo própria, o meu Zeus vai olhar para mim como uma pastilha, nem pensar!!!

Maria tu és um reboçado de chocolate com caramelo.

Se gostar vai desembrulhar lentamente para degustar.

Umas calças de ganga uns ténis e uma camisola que deixa espreitar uma pontinha do ombro, perfeito!!!

Quem gostar de mim, terá de me aceitar, tal como sou.

Pontualidade era o lema de Eduardo, que de imediato sai do carro para lhe abrir a porta, como um bom cavalheiro faz, dando-lhe as boas graças de um meigo beijo na face.

Olá, Maria está linda!

Olá Eduardo, muito obrigado...

A minha Vénus delira, ele gostou e hoje calçou uns ténis... boa, dois pontos para ti Zeus, estás vergonhosamente lindo, perfeito, cheiroso hummm... estás divinal.

Também ele hoje escolhera algo mais desportivo os astros deram um empurrãozinho, uma calça de ganga, que salienta um rabo perfeito e um polo desportivo discreto.

Eu quero este Zeus, o meu Deus Grego do amor, a minha Vénus saltitante delira de louvor.

Maria está muito calada, o que me diz de um almoço na serra ao som de umas oitavas?

Perfeito um almoço acompanhado de oitavas, parece-me muito bem.

A serra é linda, passo por aqui todos os dias no caminho do Hospital, não me canso deste cenário, quer dar um passeio no fim do almoço pela serra?

Sim claro que sim, a serra tem locais muito bonitos, divinos.

Sério mostre-me por favor eu vivo aqui há seis meses e não conheço nada.

Deixo a rota por sua conta, pode ser?

Ela sorriu-lhe suavemente, ele arregalou-se por fazê-la feliz.

Zeus meu maroto, sabes como agradar uma mulher... Indecente, de tão cavalheiro que és, falta-te o cavalo branco meu D. Sebastião.

O sol estava tímido e espreitava pelo topo da serra, vestida de verde brilhava com os rastos da chuva, as arvores sorriam, imagem a levar no saquinho das memórias, deixando azeitão para trás, subiam a serra sendo agraciados com imagens retiradas do paraíso. Ao longe o mar envolto com céu, conseguiam avistar tróia.

O restaurante no meio da serra comtemplado por uma casa de campo térrea, um telheiro lindo dentro de um jardim magnífico rodeado de erva verde.

O restaurante brilhantemente bem decorado, com uma típica casa portuguesa, a um canto um gentil senhor que tinha a honra de tocar umas belas sonoras oitavas, uma vez mais degustaram-se de um bom garfo desta o prazer foi dele ao pedir que ela escolhe-se a ementa, a jovem optou por bife de 4 pimentas acompanhado de espargado.

A voz dela era um canto no seu ouvido, deliciava-se a ouvi-la.
Boa escolha, este bife está divinal, Maria merece um ramalhete, estou tentado a oferecer-lhe um grande ramalhete.

Maria entrou em choque,
Que fiz eu para merecer um ramalhete????
Maria ficou vermelha de tanta raiva ter, tinha os olhos em chama quase que saiam para fora, tentada a espanca-lo, saltar-lhe em cima e dar duas valentes estaladas.
“Meu grande asno ramalhete sabes o que é um ramalhete, na minha terra ó minha grande besta, não acredito que este tipo me disse isto. Juro que o espanco.”
Maria não gosta de flores??? De rosas? Um belo ramalhete de rosas?...
AHH rosas claro sim, claro que gosto.
Desculpe, fez uma cara, achei que a tinha ofendido, o que pensou que era?
Na minha terra o ramalhete é o que as raparigas levam na mão na despedida de solteira, entende.
Não, desculpe, nunca tal ouvi.
Quando uma rapariga festeja a sua despedida de solteira, as amigas oferecem-lhe um ramalhete, ou seja um bouquet, entende!!
Claro a moça casadoira leva um ramo de noiva certo?
Não leva um valente ramalhete, é um ramo constituído de genitais … entende…
LOL gargalhadas
Maria com todo o respeito, eu referia-me mesmo a um belo ramo de rosas.
Brancas por favor.
Porque não gosta de vermelhas? É a cor do Amor.
Mas brancas é sinal de respeito.
“Calma Zeus não te entusiasmes com os ramalhetes”.
Um bloco sonoro, de gargalhadas múltiplas soavam no casal.
Maria amanhã é dia de Derby, gosta de futebol?
Gosto.
Estava tentado em convida-la para irmos ver, mas o jogo é no gueto do inimigo.
“Não agora espancaste todo o brilharete que tinhas feito até aqui, tão lindo!!! Zeus és leãozinho? Que horror… ninguém merece, do Sporting”
Pois ninguém é perfeito, não é? Por mim podemos ir ao estádio do Glorioso.
Claro a Maria é de direita, tinha de gostar da equipa do regime de Salazar.
Sou uma mulher de direita e da equipa melhor clube do Mundo a do EUSÉBIO.
O homem deliciava-se a observa-la, tão pequenina, meiga, com um ar angelical, de brilho nos olhos, enquanto alegava com rigor as suas opções.
Defendia os seus ideais com unhas e dentes, de uma forma que era apetecível ouvi-la cantar.
Naquele momento o homem calado sisudo, discreto, parecia feliz e divertido, a observar o oiro do cabelo dela, que se transformava no seu sol, quando a jovem apercebe-se que o olhar dele estava diferente.

Olhou para o seu Zeus que estava intensamente com olhos verdes mesclados arregalados, enquanto ela lambia a colher meigamente, a degustar inocentemente a seu belo prazer, metia-a na boca uma e outra vez repetidamente, tocava-lhe na ponta da colher só com um cantinho quente da língua. De seguida sugava o utensilio cheio de mousse, enquanto se deliciava com o chocolate puro com doçura.

O homem estava a deixar de pensar todo ele era calor, rubor, os seus olhos verdes esbugalhados a brilhar, o animal estava a acordar num canto de bravura volumosa.
Ela tinha o vício desde pequena... Lambia gulosamente as colheres, quer da sobremesa ou do café e fazio-o sem dar conta era terrível... doce, marota… travessura…
Ficara um resto de mousse no canto do lábio feminino, ele sem hesitar com o seu longo braço facilmente o rosto dela alcançou removeu o chocolate, deixou o dedo junto ao lábio, ela estava tentada a chupar-lhe o dedo, lançou-lhe um olhar de malícia que foi entendido na integra, que o deixou corado, em forma de escapatória com as suas mãos grandes e compridas agarrou-a pelo rosto deixando o dedo no lábio levando os restantes ao pescoço junto à orelha o que lhe provocou um arrepio todos os seus shacras que dançavam em círculo, duas luzes se acenderam firme e hirtas, ansiosas de prazer, o seu mar quente e agridoce fluiu.
Olhou nos olhos, o mundo parou o desejo aumentou, desejou possuí-la ali mesmo em cima da mesa, acompanhar o som quente do piano.
Aquela miúda provocava-lhe uma dependência animalesca de desejo, o seu leão despertara, estava rijo volumosamente brutal, queria ninho, quente de águas doces profundas.
O diálogo tinha agora dado o lugar a um silêncio tântrico, um turbilhão orgástico ao som do canto do piano.
Em direcção ao carro ele tocou-lhe no braço e pensou “ela é mesmo à medida do meu sapatinho”
Maria desejou aninhar-se no peito dele, mas a falta de coragem gritou.
Maria travava uma luta com o cinto do carro, mas não conseguia puxa-lo, Eduardo como nobre cavalheiro de enorme grandeza que era. Mais uma vez com o seu longo braço alcançou o cinto para o puxar, sem se aperceber os dois lábios estavam juntos à distância de poucos milímetros, sentiam-se num misto quente com o aroma do chocolate, a jovem fechou os olhos desejou que ele lhe passasse as mãos enormes pelas coxas, ela queria ser agarrada e beijada com toda a sua existência, o homem por sua vez queria passar-lhe a língua pelas coxas, como troféu, ela não queria mas o corpo não obedecia as suas ancas estavam a ganhar vontade própria, enquanto anceia de olhos fechados um beijo quente…
Ele mordisca-lhe a orelha fazendo-lhe, despertar um gemido prazeroso e de seguida ajuda-a a meter o cinto…

@ Na praia à noite ao luar
X

O amor é para ser vivido intensamente, mesmo que platónico ou tântrico.

Na vida as oportunidades, são longos caminhos a trilhar, porque a confiança não se compra, constroí-se.

A palavra de um homem tem mais valor, do que uma moeda de ouro.

A história continua

Ana Cristina Duarte
 
O tempo estava chuvoso -  PARTE III

O tempo estava chuvoso - PARTE IV

 
Maria sugestão, qual a rota a seguir?
Temos vários locais, embora as cascatas de Alcube, e a gruta, sejam os melhores.
Cascata é uma coisa vulgar, preferia conhecer a gruta.
Suba a serra e siga até ao portinho.

O cenário era lindo a serra toda ilustrada de verde ao fundo o mar que avistava troia, um local de brilho um verdadeiro cenário do amor.
Eduardo, temos de deixar aqui o carro a gruta só tem acesso pedonal ou por mar.
Sério, mas então ainda é longe?
Muito, mas se não quiser ir visitamos outro local.
Quero conhecer a gruta.
Vamos, temos de descer por aqui.
Lado a lado iam descendo os degraus, quase junto ao mar, ele como bom cavalheiro seguia em frente, ganhou coragem virando-se repentinamente apanhou-a desprevenida, levou-lhe as duas mãos grandes e cumpridas ao pescoço, beijou-a num misto de bravura e meiguice, envolveram-se nua avalanche de beijos, junto ao mar.
De mãos dadas, seguiram, a caminho da gruta, um cenário perfeito para um momento de magia, o mar estava calmo, o cheiro a praia um misto de praia mar com a serra, as paredes rochosas com um calor húmido.
Maria escorregou numa pedra, ele não perdeu a oportunidade de a apanhar, agarrou-a pela cintura envolveu a nos braços, num abraço quente, o desejo era latente.
Maria sentiu-se segura e completamente envolvida naqueles braços enormes e quentes, o cheiro a maravilha, agregado do sabor meigo da língua, em conjunto com os dedos de gruta, o calor húmido estava no auge, os faróis hirtos e bem acessos a respiração ofegante, ele por sua vez, mais investidas fazia mordiscou-lhe a ponta de ombro que avistava, passava-lhe a língua pela orelha, estava um animal volumoso e bravo de loucura, desesperado por fluidos agridoces.
A honra era dele, a língua gruta, encontrou as coxas da jovem, já nada o fazia parar, as ancas dela ganharam vida própria, dançava uma música prazerosa natural.
Uma sinergia de classes a estádios, os shacras em círculo, o shocorei a brilhar, os astros ajudar com o Neptuno como testemunha, Vénus e Zeus, unidos por um só tiveram um momento de explosão de fluidos do amor.
O silêncio prazeroso dentro da gruta húmida, com vista para o mar, deitados saciados entrelaçados, ele com um brilho inigualável nos olhos, observa-a atentamente com as faces rosadas com ar angelicalmente feliz, disse-lhe.
Amo-te Maria.

aa@*
Na praia à noite ao luar
x

A chuva voltou

O que distingue os homens, é a grandeza dos seu feitos.
 
O tempo estava chuvoso -  PARTE IV

O brilho da lua

 
 
A verdade é como a lua
Brilha sem parar
Diz-me o meu sexto-sentido
Que tu cantas ao luar
Nunca me engana
Este aroma ensurdecedor
Rosas de baunilha oitavadas
Uma música vou compor
No piano vou tocar
Uma escala de louvor

Na concha
 
O brilho da lua

Ávida de luar

 
Ávida de luar
 
Onda do meu Mar
Na arrábida chove de enxurrada, sem cessar
Corro rumo ao infinito, ávida de luar
Sinto o medo do desafio, sem nunca parar
O tormento faz o meu quadril dançar
A chuva dá-me alento, vénus a saltitar
Desejo intenso de uma Bruma beijar

*
 
Ávida de luar

Destino

 
 
Era suposto ser um dia normalíssimo de trabalho, o dia estava quente e convidava a um vestido fresco, de alças e umas sandálias frescas de salto alto, com uma mala normalíssima e simples como toda ela sempre fora, em que, na hora de almoço ela, saiu do portão e seguia no passeio da Av. Rovisco Pais, junto ao muro, que é desde os anos 70, uma zona de prostituição, a quando um tipo de boa aparência, vestido de fato a abordou.
- Está Livre?
Ela ouviu, mas, não percebeu e continuou andar, ele brutamente agarra-lhe no braço e aperta com força, para conseguir travá-la.
-Está Livre? Ou não? Não tenho o dia todo, apenas a hora de almoço.
- Largue-me o braço animal.
Em direcção a eles, vinha um homem, que rapidamente apressou o passo.
- Largue o braço da rapariga, se faz favor.
- Este tipo é um animal, está a magoar-me.
- Estúpida deves-te julgar muito boa, e tu deves ter muitos amigos, assim, ó parvalhão.
O homem de fato largou o braço da jovem e saiu de imediato.
- A menina está bem? O elemento magoou-a?
Ela ficou sem reacção, as pernas estavam trémulas e com um misto de emoções, por um lado, teve medo do fulano, que lhe apertou o braço, perguntando-lhe se estava livre. Por outro estava perante um tipo de aproximadamente 1,90cm, pele morena, olhos castanhos e com um corpo de porte atlético.
O homem olhava para ela e questionava-se o que fazia uma mulher como ela, ali num local daqueles, ela não aparentava, (mas existe muito boa menina que engana bem).
- Obrigado, ele apertou-me o braço, que animal.
- A menina trabalha aqui? ( enquanto perguntava, ele olhou para o muro).
- Sim trabalho aqui, claro. (obviamente ela referia-se ao gabinete onde trabalhava dentro do muro).
Ele tinha vontade de a conhecer melhor, aquela miúda mexeu com ele, como era possível ser prostituta, porque o fazia, foram beber uma água, ele convidou, e ela não teve coragem de negar depois do gesto que ele tinha tido. Aquela presença mexia com os sentimentos dela, que era uma selvagem e num ápice rendeu-se a uns olhos enormes expressivos castanhos, com um brilho especial, um tom de voz grosso e meigo, que lhe despia a mente, e lhe originava os pensamentos, mais arrojados.
O homem militar de profissão achara incrivelmente bonita e arrojada, mas muito vestida, para prostituta, o vestido que usava tapava os seios, e pelo joelho, não era uma indumentária de uma vendedora de corpo, não hesitou em perguntar-lhe se o fazia por necessidade ou por gosto, ela prontamente respondeu, que o dinheiro lhe fazia falta, mas que adorava o que fazia. Ele ainda ficou mais chocado, não entendia a razão pela qual, uma miúda tão gira não conseguia encontrar sexo, noutro local. Ele acompanhou-a de volta ao trabalho e ia deixa-la de novo junto ao muro, quando ela se despediu e continuou andar, ele por sua vez, questionou-a se ela não ia continuar a trabalhar, a mulher de imediato lhe disse que sim, ele perguntou se ela não ficava novamente no muro, numa gargalhada sonora ela respondeu que não dava muito jeito, e que para isso tinha de chegar ao gabinete primeiro, ria que nem uma perdida, ele soltou uma gargalhada inédita de alivio. Nessa altura ela entendeu as questões dele, ele tomara-a como uma prostituta que estava a ser agredida pelo cliente. Prontamente ofereceu-se para a acompanhar e lhe montar segurança até à porta do seu gabinete, ela eufórica continuava a rir, as expressões que ele usava eram fantásticas.

Ana Cristina Duarte

Feliz aniversário

Ao entrar no avião, existe um misto de medo, com sabor a desafio. O avião não tem porta desfruto na linha da frente, ao saltar o medo que o pára-quedas não abra.

Salta @
Rápido

Ela saltou, uma sensação de leveza. Obrigado uma vez militar.
Militar para sempre
*
 
Destino

Desafio

 
 
Flutuo nas ondas do mar intenso, azul... céu
Desfruto da falésia por um véu
Desafio o perigo, atentando-me voar num Pluma
Vagueio a vinte pés numa bruma

Uma onda beijou-me o corpo, deixando-me feliz

*
 
Desafio

Saudade

 
Ele partira, até então ela não se tinha apercebido o quanto apreciava, os telefonemas diários as trocas de informação o calor e carinho, as investidas dele eram ousadas coisa que a deixava bastante animada.

Diria que com um calor nas maçãs do rosto, algo que só ele lhe tinha provocado mexia com ela. Mesmo sem se aperceber ria sozinha quando se lembrava das confidências e segredos que partilhavam… um misto de quente com delícia, provocava-lhe um frenesim corporal.

Ana Cristina Duarte

Capítulo encerrado, livro fechado.
 
Saudade

Revolta

 
Estou zangada com a vida

Revoltada e possuída

Tenho saudades de ser recruta

Tenho saudades de dormir em pé, numa praxe cruel

Tenho saudades da mochila com ração de combate

Tenho saudades de matar galinhas com os dentes

Tenho saudades do peso das botas a mil, acrescido do peso do cantil

Tenho saudades do desafio com cheiro a perigo

Tenho saudades de rastejar e de na lama andar

Tenho saudades de pular o muro fora de horas para que o castigo não me chegasse

Tenho saudades de tudo o que já não me aborrece

E agora de mochila em punho em missão eu ia

Rumo ao desconhecido desafio com sabor a magia

Numa missão não somos nada e somos toda a diferença

Ana Cristina Duarte

*@
Na praia à noite ao luar
X
 
Revolta

Acidente

 
Nos tempos que correm todas nós nos deparamos com a estúpida luta contra o tempo, Cristina não foge à regra.
Com o marido do outro lado do mundo a milhas em terras de Àfrica, quis o destino que se obrigasse a continuar as suas lides com agregação familiar em forma de substituição do marido.

Quer ela quer os seu filhos continuavam a ter as necessidades básicas da pirâmide, quero eu com isto dizer que conceber as refeições, lavar e passar roupa, dar banho aos miudos, ir às compras, gerir as contas, limpar, cuidar e resolver a manutenção do castelo do qual ele a nomeara rainha no als (aeroporto de Lisboa), antes de partir.

Limpar o quintal tratar do jardim cuidar dos cães, isto entre ajudar os filhos nos trabalhos de casa e os obrigar a lavar o dentes.

Praticava desporto e levava os putos também. Cuidava dos carros revisões e encher depósitos.

(Parece fácil mas não é dificil) LOL

Sentiu-se mãe pai rainha esposa funcionária publica e mulher.

Nas horas vagas ainda cumpria com o seu horário normal de funcionária publica numa posição bastante exigente, onde continuar a trabalhar em casa era normal.
Até dar as aulas à noite teve de levar a filha com ela.

Levantava-se todos os dias às 5,30 e deitava-se quando desmaiava no chão ou no sofá rendida ao cansaço.

Miguel em terras de Àfrica estava em pressão constante ou pela politica ou pelo garoto que avistava de 13 anos de G3 na mão.

O trabalho não lhe dava tréguas e ainda dava ordens e exigências à sua rainha, que por sua vez cobrava com a mesma estupidez belo dia uma palvra acessa chegou ela encheu e a estribeira perdeu, ele no calor da frase continuou antes de desligar o telefone diz.

-Quero mais é que tu morras...

Cristina achou aquela atitude pouco normal no marido, sabia que ele também estava a sofrer uma enorme pressão. Quer de terras de Àfrica quer Lusas.

Meteu-se no carro já estava a sair tarde, trazia o filho mais velho mas tinha de correr para chegar a horas para apanhar a filha mais nova, que pelo avançar da hora cerca das 8 da noite já estava em casa da madrinha.

No carro disse Tiago a mãe não se sente bem por isso vou devagar...

Chegar a casa da comadre ela chegou, estava gelada branca e disse sinto-me mal não consigo mexer esta parte, Lénia lagartixa ajuda-me.... Não sinto esta parte e não me consiigo mexer...

Osquinha o que tens .... vieste assim a conduzir?

Valeu a resilência de uma mulher de armas e autodominío... outra tinha parado o carro e deixar-se vencer... nunca os meus filhos precisavam de mim.

Não me lembro de muito a luz o barulho e o estamos a perdê-la.......

Médicos hospitais e todos mais...

Os filhos dormiram em cima dela, não a largaram recorda-se de acordar aconchegada no filho mais velho o Tiago com a filha mais nova a Mariana, deitada na sua perna tipo cão, sentia o cabelito dela e a mãozita pequena aconchegar-lhe a face.


O mais velho disse Mãe então estás bem??? Acordas te.... aquela voz doce e meiga era o meu leãozinho a minha cria MÔR.

Tiago acende a luz filho ou abre uma janela.

Mãe é de dia as portadas estão abertas nos três pisos, queres que te leve ao quintal?

Tiago a mãe não vê um bói..

Mesmo doente não perdeu o sentido de humor, nem se apercebeu que estava na sua própria sala e que havia mais gente presente.

Ouvi o soluçar do choro da minha mãe, o meu pai que me agraciou então? Então estás aqui... (como de quem me quer dizer filha única não estou preparado para ires primeiro que eu ouviste e ainda me deixares de herança dois filhos para criar amo-te filha)...

Vindo de loucura de avião milhas andou

Princesa amo a tu.... senti o meu grandalhão a envolver-me com as aqueles enormes abraços.

Afinal ele não queria que eu morresse.

Uns dias vivi completamente dependente para tudo.

O meu corpo parou de um lado (acidente) e um aneurisma roubo-me a visão.

Quando fui operada e por milagre recuperei a visão fiquei afortunada, até o quintal sujo eu amei.

O meu carro onde nascem bonecas ou maquilhagens da mariana ou os livros ou a roupa do saco do treino do tiago, os chinelos no meio da parada no chão (coisas pequenas e inúteis, com as quais eu me passava hoje são meras futilidades da vida)

Mas aprendi a lição, hoje não trabalho debaixo de stress porque o trabalho não azeda.

Tenho é de ser feliz. Ajudar e fazer feliz todos os que de mim se aproximam.

Não me resta muito mais tempo pela minha pasagem terreste, mas deixo obra.

Sejam felizes

Um grande abraço

Ana Cristina Duarte

Rosas mas em vida

Hoje porque amanhã posso já não acordar, enquanto respirar todos os dias vou agraciar com umas letrinhas...
 
Acidente

O tempo estava chuvoso PARTE II

 
Ao jantar trocaram inércias de palavras em forma de sílabas, tentavam a sorte da troca de informação entre ambos, enquanto se deliciavam com um excelente véu de noiva.
Chovia sem dar tréguas, a água ouvia atentamente o som do mar, que se avistava ao longe. Ambiente que proporciona a um casal de enamorados uma noite inesquecível à mistura de grasejos e doçuras.
Eduardo estava agraciado pela simplicidade da jovem de 24 anos, oriunda de familias humildes, mulher de metro e meio, olhos castanhos e cabelo avelã. Menina de boas praticas que segue à risca a norma que o homem escolhe a refeição, a mulher só escolhe um alimento diferente se o mesmo não agradar.

No oposto Eduardo vinha de familias abastadas, homem solitário de poucas falas, que não tinha coragem de lhe confessar que ficava junta à janela de Atalia à vista dela.
Tudo porque aquela baixinha dinâmica não o deixava indiferente.
Sem coragem para meter conversa fiada os dias foram passando, até que travessura delicia aventura ela caíra e ele a socorreu.
A honra era dele todos os seus musculos cantavam felicidade, alegria com veracidade.
Maria foi como ela sempre fora simples arregalada de olhos brilhantes que logo o deixaram enfeitiçado.
A conversa seguiu pela politica, ele era conhecedor ela era participativa, iniciou a sua vida ativa na politica ainda jovem, mais um promenor que ele descobrira ao longo da noite.

Com avançar das horas o som da sala era deles com a mistura da chuva a cair, não se deram conta que ficaram sozinhos a separação era dolorosa.

O carro estava longe a enxurrada aumentou a perna lesionada serviu de desculpa para a pegar ao colo vitorioso seguia com ela nos braços.
Timida anciou aconchegar o rosto a seu peito mas coragem falou mais alto.
Um gesto brusco obrigou agarra-la melhor, o que a jogou contra o seu peito e a fez sentir o aroma discreto de sensações.
Vontade de a beijar era maior que nunca a jovem baixou a cabeça.
Um turbilhão de ideias se desabrochava em ambos os lados.
Os pingos da chuva não arrefeciam o calor do desejo.
Ambos anciavam degustar uma leve sedosa loucura de beijos.

Aninhada sentiu-se envolvida naquele nobre colo.

De regresso envergonhada agradecia o colo ele feliz sorriu.
O desejo de a beijar era caloroso, contudo sabia que a iria assustar e não se atreveria, a isentar-se da presença da sua princesa.

A seu modo desajeitado lançou a nobre rede para mais um encontro no dia seguinte.

A qual ficou agendada no cantinho do amor.

Em casa em sms suou...

- Desejo que a chuva não a constipe, uma noite descançada.

- A chuva é abençoada não se atreveria a constipar-me... Uma noite serena desejo-o

( baralhado o homem ficou baixa a cabeça em recusa do meu beijo e agora deseja-me??????)
- Peço desculpa desejo-lhe 😊

Gargalhadas de ambos os lados...

- Eu percebi.., já deitadinha de pantufas???

- Deitadinha sim, mas as pantufas ficaram no chão com a canela...
- Com canela já tem o pequeno almoço junto à cama???

- LOL canela é a minha gata.
-LOLlllllll 🐈

Horas a trocar sms de juras de amor ambos concordaram que era preferível estarem a conversar no mesmo espaço e combinaram o passeio do dia seguinte o amor estava a sorrir...

O estado de amor deixa-nos infantilmente sorridentes a olhar para a terra do nunca cor de rosa.

Ele confessou à lua que estava doente de amor, ela por sua vez desejou ser o pingo de chuva no lábio dele...

Em serras por Arrábida, o risco ao seu jeito diz mistura o verde com o mar e serás feliz...

Ana Cristina Duarte
 
O tempo estava chuvoso PARTE II

Adeus

 
Em forma de despedida

Chegou a hora do ADEUS...

Não tenho meios de ser comedida...

Sinto amor pelos meus...

Tive medo de ti...

Receio de avançar...

Nada é ao acaso....

Por alguma razão na minha vida ******
Uma nova vez **********
Tu tinhas de entrar****

A ti te digo comovida,

Obrigado

Sabes que eu sei ...
 
Adeus

Ávidos de cruzeiros

 
 
O teu pescoço de chocolate
Sinto quente o teu mate
Toque na pele
Aroma doce de mel
Dedos mineiros
Ávidos de cruzeiros
Lambuzam-me de ternura
Calma de loucura
 
Ávidos de cruzeiros

Ana Cristina Duarte