Poemas, frases e mensagens de ProtoCloud

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de ProtoCloud

CURTAS IDEIAS I - O VISIONÁRIO SEM SUCESSO

 
Um dia eu tinha pensado
"Eu vou mudar o mundo inteiro"
Pena que não fui tão rápido
E o mundo mudou-me primeiro

Escrito por: Cláudio Gabriel a.k.a ProtoCloud
 
CURTAS IDEIAS I - O VISIONÁRIO SEM SUCESSO

TEREI QUE FECHAR A LOJA

 
Estantes cheias
Sinônimo de fracasso
Já sei meu próximo passo
Vou fechar a loja

Sim...
Meu pequeno negócio
Que não tinha ajuda de um sócio
E penava para lucrar
Mas porque fechar?

Talvez fosse mal arrumado
Ou até mal planejado
E porque não dizer que foi o lugar

Independente da resposta
O destino me deu a proposta
Se endividar ou fechar

Escolhi a opção mais coerente
Embora fique descontente
Tenho família para sustentar

Ah se eu soubesse mais cedo
Que meu negócio não lucraria
Teria aberto uma padaria
Ou um carrinho de cachorro-quente

Não teria sido arriscado
Por mais que simplificado
Comida sempre vende
E seria fácil ir pra frente

Não morre só o letreiro
Mas também no fundo de meu peito
A vontade de prosseguir
E enquanto a tristeza me aloja
Despeço-me de minha loja
Para nunca mais vê-la abrir

E assim o jovem empreendedor fechou a pequena loja de sonhos...

BY: Cláudio Gabriel (a.k.a ProtoCloud)
 
TEREI QUE FECHAR A LOJA

O Monólogo do Ringue

 
Eu disparei meus socos em minha face
Desviei com toda maestria
Porém não sou tão lento assim
E outro soco veio logo em seguida

O machucado de raspão doía
Mas a raiva dentro de mim era tanta
Que o joelho levantou-se para machucar profundo
O chute foi tão forte de minha parte
Que meu ar se foi em um segundo

Recuei com dores fortes em minha barriga
Enquanto me preparava para um golpe
E atacar logo na sequência
Estava ficando sem paciência

Simplesmente meu punho serrado
Veio cortando minha chance de contra-ataque
Porém um pulo estratégico
Impediu-me de finalizar o embate

Mas esperto como sou
Não subestimei o oponente
O que vinha na verdade era um chute
Que avançava até minha frente

Sem chance de escapatória
Parecia ser a vitória...

E como jorrou sangue minha gente
Parecia uma fonte de hemácias
Ceguei-me com meu próprio sangue
Mas que embate deveras interessante

Mais depois do impacto causado
Fiquei ainda mais revoltado
Em uma sequência fervorosa de punhos
Pensei ter me nocauteado...
Mas estava enganado

Resistente como sempre
Todavia com ossos quebrados
Avancei com toda velocidade
Com um sorriso macabro
O soco veio carregado
E avanço do golpe foi tanto
Que em segundos havia me chocado

E cai no chão agonizando de dor
Cansado de tanto lutar
Havia me consagrado vitorioso
Mas o preço foi alto a pagar
Não consegui aguentar
Maldito miocárdio
Tinha que parar...

Nesse combate em que eu
Luto comigo mesmo
Somente eu saio vitorioso
Mas também só eu consegui me machucar

X1

Escrito por: Cláudio Gabriel
 
 O Monólogo do Ringue

O CAVALEIRO DO VAZIO

 
As chamas das trevas
Incendiaram meu coração
Ó doce escuridão
Casa daqueles que habitam na podridão

Abandonado em minha desgraça
Sozinho sem uma missão
Caminhando pelo vazio
Para aliviar minha solidão

Minha espada sedenta de sangue
Anseia por destruição
Nas trevas por onde eu ando
Deixo rastros de lamentação

Uma jornada pelo abismo
Um corpo morto na imensidão
Alguém que vaga, vazio
Sem esperança no coração

Ó doce escuridão
Terra dos que andam em vão
Acalma este pobre guerreiro
Que busca uma motivação

O que te faz continuar a andar?
 
O CAVALEIRO DO VAZIO

REFLEXÃO RÁPIDA

 
Por cima do monte
Avista-se minha estrela
Minha luz de sanidade
O resquício que me falta
Meu cordão de humanidade

Mas o brilho enfraqueceu-se
Com o passar das primaveras
Ocultaram-se as feridas
Do passado de muitas eras

Reflexo do meu esforço
Em tentar me manter são
Tentar forçar o meu brilho
Sabendo que não tem solução
Vou morrer em vão

Tão sublime decadência
A jovem estrela se destrói
Fico então a latejar
Pra lembrar aonde dói
Tudo me corrói

Acho que estou ficando velho

Sabe quando os ossos enfraquecem e fica aquela sensação de cansaço nas pernas?

Pois é
Conheça o novo Calcitran B3!!!!
Calcitran B3 é medicamento aprovado por vários especialistas(sim todos os 3) que fortifica os ossos e retira aquela sensação de cansaço rapidinho. Tá com falta de cálcio nas pernas? CALCITRAN NELAS

Nota Pós Gardenal:
Ignorem isso, apenas tente ser feliz OK?
Tem muito ar no seu pulmão...
Ainda....
 
REFLEXÃO RÁPIDA

Verão/Outono

 
Eis que se entoa
O canto das cigarras
Sem grilo, nem morra
Vem mostrar que o verão vem
Sobre a luz do luar

E no luar
Do seu olhar
Eu posso ver
Um pobre beija-flor

Sem rosas brancas
Para venerar
Um coração que sofre
Em meio a dor

Admirável
Cigarra pigarra
No meu cigarro
Sofrendo sereno
Com sua maldição
De cantar até morrer

Pior ainda
O beija-flor que se hesita
A cantar um canto novo
Só pro meu prazer

Ande logo beija-flor
Sugue o pólen com prazer
Não suporto esse amor
Vai fazer-me derreter

Acaba o verão
E a cigarra que grita
Se aquieta e se não se hesita
De se impor uma imensa solidão

E o beija-flor
Que havia me tratado com carinho
Acabara me deixando sozinho
Em constante depressão

Escrito por: Cláudio Moura

Toda vez que eu vejo esse poema eu sempre penso em uma musica bossa nova (não sei porque mas é a realidade aqui)
 
Verão/Outono

MIC-016

 
A voz do povo
É a voz das ruas

Ruas cheias de poluição
E suja pelo próprio que a cuida
Com tanta dedicação
(que doce ironia)
Tanta falação
E tanta rebeldia

Por 30 centavos
30 centavos de bilhões

É como manter-se em pé
Sobe um ataque de uma espada
E cair diante a uma agulhada

Ó povo brasileiro
Tão rico e belo tu és
Mas tão estúpido as vezes

Sofre por meses
Para pedir a alforria
Em dezembro
Mas enfim
Não dei solução
Então não julgo vocês
Meu povo do coração

Então vamos seguir o bonde
(enquanto não pega fogo)
Rumo ao carnaval dos trouxas

Testando... Testando... Testando...
Parece que não funciona...
Parece o nosso país...
 
MIC-016

NOSTALGIA

 
Essa sensação maravilhosa
Que percorre pelo meu coração
Felicidade do poder de lembrar
Eis que os velhos tempos
Começam a se materializar

E sobre uma casca velha e pútrida
De alguém que busca a destruição
Posso sentir-me de novo juvenil
Despertar um inocente e puro coração

Sensação de tristeza
De uma época que não vai voltar
Sensação de esperança
De um futuro melhor
Que poderá chegar
São tantos os sentimentos envolvidos
Fica difícil de organizar
Tamanha pequenez de minha alma

Fotos e pessoas mortas
Tão bem entrelaçados entre um retrato
Mas o tempo bateu a minha porta
Parece que expirou o contrato

Um olhar ao céu que me remedia
Junto de uma viagem na minha mente
Para aquele terreno verde e frutuoso
Chamado passado
Onde os frutos que havia colher
Apodreceram no chão estéril do meu presente

Aqueles rapazes tolos
E aquelas garotas belas
Cresceram e se tornaram
A energia das cidadelas
A cidadela do futuro

Nostalgia
Porque me deixa feliz?
Porque me faz sofrer?
Sem estas lembranças do meu passado
Não terei mais onde correr

Ministério do Espaço-Tempo adverte: Olhar para o passado demais acaba assassinando seu presente

Escrito por: Cláudio Gabriel
 
NOSTALGIA

Cafeína

 
Me mantendo acordado
Pela corda no pescoço
Apaziguei minha cabeça
Estreito e firme pensamento

Mas é difícil controlar
Este agitar que da nos nervos
Não vou poder me segurar
Posso explodir nesse momento

Cafeína
Preciso de cafeína
15 horas acordado
Sem descanso pra almoçar

Cafeína
Cafeína me fascina
Cafeína no meu sangue
Pra poder me aliviar

É melhor que cocaína
Ela é minha heroína
Tem efeito entorpecente
Está queimando em minha mente

Sem café não tenha ideias
Sem café não tem esforço
Sem café fico entediado
E me mantendo acordado
Com a corda no pescoço

Escrito por: Cláudio Moura

Café é gostoso em pequenas doses, principalmente em meio a uma manhã com bastante neblina.A névoa se desdobrando em meio aquela pequena fumaça é uma sensação maravilhosa
 
Cafeína

CAIXA DE ALMAS

 
Ali elas estão
Brandas e imperceptíveis
Nas vitrines de supermercados
Esperando ir a sua casa
E dominar sua família.

Todos os dias
Abrem seus olhos
Com pupilas aguçadas
Cheias de informações banais
E propagandas aos montes.

Tudo isso para iludir
Aqueles que as observar
Roubando sua atenção aos poucos
Deixando-te um futuro que ninguém quer pensar.

Programas sem Conteúdo
Geram um vício exagerado
Tudo ilusão

Marcas famosas nos iludem
E todo nosso dinheiro evapora
No ar...
Esta no ar...

AO VIVO

Classificação L:Poema livre para todos os leitores
 
CAIXA DE ALMAS

S.S. Google Chrome

 
Carregando... Login, Senha
Mais um dia em alto mar
Viajando por águas turbulentas
Sem nenhum rumo a tomar.

O capitão, de fato
Ninguém sabe para onde veleja
Ele apenas nos empurra
Para o destino que deseja.

Mas que estranho, pensei eu
Naveguei tanto e não vi um vintém
Não, agora o que vejo...
É um redemoinho vindo do além

Um turbilhão de informações
Compre o nosso, apague isto
Baixe nosso aplicativo
Refresco de fruta, é Frisco.

De seu centro, surgem feras
Se preparando para o ataque
Já estou sentindo a dor
WILBUR, PREPARE O CONHAQUE.

A força deles é surreal
Me derrotarem sem eu ver
Talvez as garruchas da Avira
Dariam chance para vencer

Nós remamos com esforço
Mas o redemoinho é devastador
Somado as feridas causadas
Só nos resta esperar o terror.

Nossas forças esgotaram
Nosso navio agora é memória
Nos afoguemos com a mão no rato
E tudo isso entrou para a história.

Proteja-se da tempestade, Marujo
 
S.S. Google Chrome

MELANCOLIA

 
Eu pensei que o tempo
Ajudaria a mudar as coisas
Que tudo iria melhorar
Cada dia seria algo que
Dormiria só para ter mais um

Enganei-me de novo
Maldita melancolia que me ataca

Tudo cada vez mais fica sem graça
Cada minuto é um momento de tortura
Passar por pelas horas do dia acordado
Está se tornando demais para mim

Parece que a vida é completamente doce
E eu sou diabético
Talvez não esteja a apreciando corretamente
Mas não muda muito as coisas

As pessoas, os lugares
Tudo está com um tom cinza
Amargo e vazio
De novo, de novo e de novo

Ficar triste é bom às vezes.
Traz um misto de sentimento nesta bela e dolorida vida.
Só não se acostumem com isso.
 
MELANCOLIA

Pupilas Vazias

 
A neblina densa
O ambiente escuro
Mais para quem não enxerga
Isso é natural

Com as pernas frouxas
E os ossos moídos
Contorço-me tentando esquecer

Não vejo a luz
Não sinto meus passos
Não tenho cordas vocais
Para me socorrer

Como se não estivesse em meu corpo
Apenas a baixa respiração
Também pudera
Eu estou dormindo...

Só me pergunto como estou escrevendo...

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ...

Escrito por: Cláudio Gabriel
 
Pupilas Vazias

Eu Sabia Destrancar a Porta...

 
Era mais uma noite de penumbra
O vento gritava em agonia
A insônia puxou-me com rigidez
Mais uma vez, minha tristeza florescia.

Estava preso naquela sala
Murmurando minha solidão
Tentando buscar culpados
Por eu estar em tal situação

Mas já sabia como escapar
"Vou tentar, sem fraquejar
Desta prisão a qualquer custo escapar"

“Já sei como destrancar a porta”
Eu repetia mentalmente
Três giros para a direita com um pequeno ferrinho
Um giro na maçaneta e a liberdade está à frente

Não seja tolo
Não vê os cachorros a repousar?
Dois matadores inclementes
Que vão trazer-te entre os dentes
E teu plano estúpido esmigalhar

“Parte de minha carne pela liberdade? ”
A esperança me bate, vale a pena o sacrifício
Não me segure, ó pensamentos

“Já sei como destrancar a porta”
Eu repetia novamente
Uma missão eu tinha que conduzir
Mas tinha até o amanhecer para cumprir

Não seja tolo eu repito
Não vê aquela forma na cadeira ali a fora?
Um homem sentado com uma espingarda a mão
Essa deverá ser a sua perdição

Ouvi com as paredes sobre sua munição
Apenas uma bala está de prontidão
Mas espera fugir de um tiro tão certeiro?
Não irá ter liberdade
Sua morte chegará primeiro.

“Chumbo quente em minha carne em troca de liberdade? ”
A esperança me bate, vale a pena o sacrifício
Não me segure, ó pensamentos

“Eu sei como destrancar a porta”
Sussurrava impaciente
Era um sonho que se formava
E em minhas mãos se repousava

Não seja tolo, torno a dizer
Fugir daqui? Não vai acontecer
Tiros e mordidas são só o começo
Os dias de fuga serão o seu preço

E o desfecho?
Em sua face está estampado
No fim, o lugar onde você se assenta
Mal terá se esfriado

Ó pensamentos
Pensamentos malditos

“Não compensa essa minha liberdade”
Concluo desolado
Adormeço com o peso do fracasso
E perceba, meu caro
Eu sequer dei um passo

A manhã se aproximava
Mostrando o que era oculto
Meu medo não passava de vulto
Chega até a ser um insulto.

Quanto ao sujeito lado afora estirado
O guarda tinha dormido no ponto
Foi um realmente um tonto
De não ter me arriscado.

Essa frustração que me consome
É um sentimento profundo
Porque não parei por um segundo
Para fazer o que realmente importa.

Continuo isolado nesse fim do mundo
E eu sabia como destrancar a maldita porta.

Quantas portas você já desistiu de destrancar por medo do que viria depois, sacrifícios a serem tomados ou até mesmo falta de confiança? Por sorte a vida não é uma cela, então novas portas podem aparecer. Abra essa porta que te prende e clame por sua liberdade.
 
Eu Sabia Destrancar a Porta...