PÁLIDO PECADO
Oh! Pálido Pecado da gris Morte
Numa misteriosa e bela dança!
O jogo dos olhares... Esperança!
O movimento quente, lindo e forte...
Oh! Pálido Pecado que em mim lança
Fascínio, sedução... Oh falsa sorte
Que me deixa sem luz, céu, vida e norte!
Maldita e imaculada! Triste dança!
Oh! Pálido Pecado... Juventude...
Dança, dança, divina grã-beleza!
Dança, dança, lasciva grã-pureza!
Dança sem fim, desejo atormentado...
Virtude escura... Pálido Pecado...
Oh! Pálido Pecado de virtude!Oh! Pálido Pecado da gris Morte
Numa misteriosa e bela dança!
O jogo dos olhares... Esperança!
O movimento quente, lindo e forte...
Oh! Pálido Pecado que em mim lança
Fascínio, sedução... Oh falsa sorte
Que me deixa sem luz, céu, vida e norte!
Maldita e imaculada! Triste dança!
Oh! Pálido Pecado... Juventude...
Dança, dança, divina grã-beleza!
Dança, dança, lasciva grã-pureza!
Dança sem fim, desejo atormentado...
Virtude escura... Pálido Pecado...
Oh! Pálido Pecado de virtude!
LAVA LASCIVA
LAVA LASCIVA
Lava lasciva, lúgubre que lava
O fluxo desta vida tão flexível...
Ela, lépida, lânguida e inflexível
Lúbrica, lacrimal, lasciva lava!...
Lava lasciva límpida que leva
Tudo e todos, flui livre e libertina,
Desliza, escorre, desce e se releva!
Fluxuosa letal bela neblina...
Lava lasciva lívida e veloz,
Que transforma, converte este reduto
No céu mais flamejante e mais feroz!
Aos homens e mulheres impõe luto,
A tudo e todos, lança ardor interno...
Lava lasciva, fogo negro e eterno!
Rommel Werneck
http://www.youtube.com/watch?v=X8yBwylxL00
LOST PAST
LOST PAST
Amo-vos minhas pálidas lembranças
Banhadas nas cascatas mais oníricas
Amo-vos pelas vozes belas, líricas...
E por jamais trazerdes esperanças!
Amo-vos meus pecados infinitos,
Máculas de redutos infernais
Que trilham por locais celestiais,
Onde se escutam meus lívidos gritos...
Não há como matar este passado!
Não há como viver este presente!
E o amor? Deixa de lado o que se sente?
Mancha lembrança mácula pecado
Um futuro que nunca morrerá...
Um passado que nunca chegará...
ACESSE TODOS OS MEUS POEMAS EM: http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
COMO TE CONTEMPLO!
COMO TE CONTEMPLO!
Ah! Como eu te admiro! Como te contemplo!
Tu disseste sim ao nosso Deus Senhor
Foste tu o belíssimo e sublime templo
Em que foi gerado o Filho Salvador
Quero seguir tuas frases e teu exemplo!
Eis aqui o menor servo do Redentor...
Ah! Como eu te admiro! Como te contemplo!
Minha alma engrandece ao Deus do grande amor...
Eu, que nem o amor de meus próximos tive
Descobri um amável pai chamado Deus
E que minha Mãe Santíssima em mim vive
Jesus, seguirei pra sempre os passos teus
Pela obediência, pobreza e pureza
Pra viver na mais triunfante nobreza!
Acessem http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
e vcs verão todos os poemas
Acessem: www.poesiasacra.blogspot.com
CAJADO
Até agora, foste meu grande parceiro
Nas vidas de nossa excelsa trajetória.
E nas aventuras vivas da memória
Mereceste o título de cavalheiro
Sim! Sobrevivemos ao desfiladeiro
E ao pico do monte chegamos com glória
Do alto, contemplamos nossa bela história:
Os passos que demos pelo mundo inteiro
De minha presença a vida já reclama
Prostro-me diante de Deus para orar
E dizer, cajado, que te amo, meu amigo
Se te segurar, às vezes, não consigo
Perdoa-me, minh' alma morta te clama
Eu já não consigo mais me suportar.
Acessem http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
e vcs verão todos os poemas
SONETO
Os braços azuis, calmos e serenos...
A face opaca, a tez cheia de neve
Num movimento lento, puro e breve
O segredo de todos os venenos!
Os olhos leves, neutros e vazios
Um corpo etéreo, pálido e celeste
O perfume presente nesta veste
A boca, objeto d'alma, toques frios...
Tudo isto constitui um sonho sensível
Repleto de reflexos e figuras...
Angelicais lembranças brandas, puras...
Alvas formas sublimes, sonhos plenos...
Vida real, verdade, algo possível...
O segredo de todos os venenos!
Acessem http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
e vcs verão todos os poemas
SÓ
Só! Sem bonança dança, luz, ó luz!
Na solidão perpétua do viver...
Só! Com medo segredo, cruz, ó cruz!
No luto eterno deste alvorecer...
Só! Sem amor calor, alguém, ó alguém!
Na necrópole lúgubre e perdida...
Só! Com sombra que assombra, alguém, ó alguém!
Na floresta sangüenta desta vida...
Só! Chorando exalando negro sangue,
Sangue horrendo, infeliz, morto e ruim,
Morto e ruim querendo amor e dó,
Dó e caritas, amor, tudo tão só.
Só! Sem cor, sem ninguém, sem luz, sem fim!
Afundando-se neste rubro mangue...
Eu e Sandra Soares lendo o soneto Só
http://www.youtube.com/watch?v=vESrJZGNsfU
http://www.youtube.com/watch?v=yUdef3JfLXY
Acessem http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
e vcs verão todos os poemas
O TEMPO ME RESPONDERÁ
Parado. De pé. Sentado. Genuflexo.
Perdido na vida e rezando um rosário...
Perdido na vida e sempre solitário...
Vendo no chão, lúgubre e torto reflexo.
Eu, o pródigo filho, inconstante e disperso
Pensando naquele passado lascivo...
Pensando naquele grande sonho esquivo...
Vendo no chão, um jovem cansado e perverso.
Oh! Dúvidas! Oh! Quantas inseguranças!
A vida-- vazia estação em que se espera...
Oh! Dúvidas! Oh! Quantas desesperanças!
O que eu quero ser? O que acontecerá?
Como viver nesta triste primavera?
O tempo, só o tempo me responderá!
Acessem http://recantodasletras.uol.com.br/autores/rommelwerneck
e vcs verão todos os poemas
CÉU VERMELHO
CÉU VERMELHO
Resplandecem no céu mil tons vermelhos
Incendiando tudo, o lago e a neve.
Foi o tempo de dobrar os meus joelhos,
E desejar que tudo fosse leve...
Pouco a pouco, a confusa vida escreve
Maldições negras, únicos conselhos...
A minha alma cansada se descreve
Como um mar de antiguíssimos espelhos.
Prossegue a morte, bela primavera,
E me persegue a mórbida pantera...
Malgrado esteja duro e rubro o céu!
Eu sei que nesta Terra tão cruel
Tu me farás vencer o triste jogo,
E não me deixarás arder no fogo.
Rommel Werneck
GIRASSOL
GIRASSOL
Dança, Mitra, revela a juventude
Rodopiando pelo Sol feliz!
Dança expondo a sublime pulcritude
Do corpo sem nenhuma cicatriz...
Canta, Mitra e nos leva à plenitude
Vestindo e revestindo a brisa gris
De cores ardorosas de amplitude,
Seja a brisa a suprema imperatriz!
Surja, Mitra, na ausência do Rei Sol,
Nestes versos tão simples e minúsculos...
Sê meu guia, rapaz, o meu farol!
Gira, Mitra, mostrando os grossos músculos!
Lascivamente dança, girassol!
Aurora de tantíssimos crepúsculos!
Rommel Werneck