JÚBILO

O xis da questão é que a gente acha verdade aquilo que nem sempre é verdade. E vai tocando barco, ainda que à deriva. Ser poeta neste mundo de merda, vivendo num país de merda, me deixa quase sempre constrangido.
Obrigado, João,pelo comentário. Você também é poeta, e entendeu perfeitamente o que eu quis dizer.

júlio

Núria, Amiga:

Acontece que o poeta acha verdadeiro o que verdadeiro não é. Eu, pelo menos, sou assim. Daí a razão do suicídio e da morte rondarem sempre os meus poemas. Tenho medo de muito otimismo. Vivemos num país de merda que já não respeita nem as suas crianças. Vivemos num mundo de merda onde os homens sentam-se à mesa para fazer a guerra. Os dias são sempre iguais. O desespero vive entalado na minha garganta. E é impossível escondê-lo porque os olhos não mentem. Por isso caminho sempre de cabeça baixa, sem me importar com o punhal cravado nas minhas costas. Grato pelo comentário, amiga.

Beijo em você e nas crianças,

júlio

Amigo Tony,

É bom viver nas alturas. O chato é que chega uma hora que a gente tem de voltar a pisar em terra firme. E aí a coisa volta a ser a mesma bosta de sempre.

Beijo na Cláudia,

Júlio

Olá amiguirmão, estou um pouco ausente, trabalho. Tua resposta ao Tony, brotou em mim logo que terminei de ler o teu poema (um POEMA a La Júlio). Foi meu pensamento imediato. um beijo,
Silveira

Querido Silveira,

Mas não é verdade?

O mundo é isto.

Beijos,

Júlio