palavras grávidas em barrigas de aluguer

não sei se tenho a razão de todos aqueles que me lêem. mas tenho a minha razão – fico contente por saber que também tu concordas com estas palavras – agora somos dois. em certas circunstancias poderemos ser uma multidão.

abraço

sampaio(r)ego

deixei-me levar pela emoção do que li – embandeiramos os andores. alguns de tão pobres necessitam de notas [€ = comentários] para cobrir o manto do santo – santo com pés de barro. estremece de arrogância. esta vive dentro de cada escritor – dito desta maneira temos palavras viciadas – “toxicodependentes” do carácter bafiento da merda que faz a escrita – de um lado digo que não escrevo coisa nenhuma. do lado oposto só escrevo porque conquistei arrogância suficiente com o produto do que escrevo – a matéria prima de um escritor são as letras. produzir textos será o produto final que nunca o seria se não houvesse um pontinha de crença de que a merda que escrevemos pode afinal ser um produto inflacionado por um qualquer consumidor importante – sem gostar deste comparação imagina que o Cristiano Ronaldo [para rir] fizesse um referencia pública a este meu texto. todos os parvos iriam dizer que eu era o…… - quantos CR há por aqui? – por aqui me fico

abraço

sampaio(r)ego

tu não.... tu não.

abraço

sampaio(r)ego