o vermelho odor do sangue despertou-te, está faminto Manel, prendi-te ao mastro para que não fosses seduzido mas pouco efeito fez.
de fora, o imparável olfacto diminui a percepção das coisas, as próprias envergonham o presente e entristecem a mente. enjaulado, o odor corrompe ferozmente a placa bacteriana e imune o doente, Manel amarrei-te ao mastro para que não fosses branco.
o odor do sangue persegue-te goela abaixo, direito ao visceral propósito das coisas, gostas do seu paladar?
a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..