Poemas : 

Sedentos de Infinitos

 
Vim até ti para beber teu mel
Com minha língua tocar o céu
Da tua boca de estrelas roxas

Com os dedos remover o véu
Tênue e triste que lhe cobre
A face angelical e purpurina
Findar o rio de pranto que corre
Deixando tua face argentina...

Sou aquele grito que te chama
Sou menino que um doce te pede
O fulgor de fulvo fogo que te ama
Que te deseja, te inflama e te aquece...

Não vá sem antes me olhar nos olhos
Sem dizer fonemas aos meus ouvidos
Não vá! Por favor! Eu te imploro!

Seja a luz que me guia em labirintos
O sol que seca as lágrimas que choro
O anjo caído que escuta os meus gritos...

Seja apenas aconchego, carinho e ternura
Venha comigo banhar-se em pratas de lua
Eu e você voando, num momento bonito,

Numa neve brancura,
Voando, felizes e vorazes,
Sedentos de infinitos...


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
876
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/06/2010 23:16  Atualizado: 22/06/2010 23:16
 Re: Sedentos de Infinitos
Belíssimo convite
a saborear tão intenso poema!
Gostei muito!
beijinho.


Enviado por Tópico
Beija-Flor76
Publicado: 23/06/2010 22:06  Atualizado: 23/06/2010 22:06
Membro de honra
Usuário desde: 23/02/2010
Localidade: PORTUGAL
Mensagens: 2080
 Re: Sedentos de Infinitos
Deixa que me levante e aplauda de pé o rei da sensualidade poetica, e deixa-me repetir que ninguém o faz tão bem como tu.

grande brother, grande poeta, grande fazedor de sonhos.

abraço amigo irmão.

beija-flor