Poemas : 

Passear Pelo Prado Em Flores

 

Hoje quero pegar em tuas magas mãos
E passear pelo prado pintado de flores
Cercado pelas borboletas e aves colores
Que anunciam a vinda da nova estação!

Quero pisotear as pedras verdes em limo
Colocar em tuas orelhas duas rosas vermelhas
Pintar de estrelas boninas tuas sobrancelhas
E velar o teu lindo sono quando estiver dormindo...

Logo ao romper da aurora quero passear contigo
Montar o meu malhado cavalo campolina
Para galgarmos o cume da mais alta colina
E lá, no topo do mundo, arrancar-te gemidos!

Quero enlaçar o meu corpo no teu belo corpo.
Em teu sexo fazer morada e desenhos florais
Deixar que me queimem as chamas desse fogo
Angelical... Mas com temperaturas... Infernais!










Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1358
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
13 pontos
5
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 14/08/2010 19:30  Atualizado: 14/08/2010 19:30
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: Passear Pelo Prado Em Flores
Poeta Gyl!

Poema que começa bem angelical e termina um pouco sensual.
Belo poema poeta!
Bjo!
♫Carol


Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 14/08/2010 21:58  Atualizado: 14/08/2010 21:58
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10486
 Re: Passear Pelo Prado Em Flores
Delicioso! Acho que os Poetas se deviam dedicar mais à escrita sobre o Amor, como faz o Poeta Gyl,
o amor que ferve nas veias e escalda o corpo,e nos
atravessa num desejo secreto.
Pois é meu amigo, é sempre uma delícia a leitura,
hoje não me vou prolongar, porque este pc está a ser-me emprestado um bocadinho que o meu cansou,
mas dentro das visitas que tencionava fazer esta era uma delas e concretizei.

beijinho, adorei o poema.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/08/2010 23:53  Atualizado: 14/08/2010 23:53
 Re: Passear Pelo Prado Em Flores
Ola amigo Gyl, o poema comecou com uma brisa e acabou com tempestade de sentidos infernal! Sempre um deleite ler o que escreve. Parabens e abracos!