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Janela aberta

 

Passaste-me a ala esquerda da alma
numa batalha flamejada, somaste-a
em orações sorriste-me
e choraram os sonhos que ocasionaste.

Nas ilusões desconexas
foram as fúteis pétalas ociosas
tua confusão nos meus devaneios
invadiram os desejos
das risonhas
pontiagudas quimeras pretas
já desfeitas em pedaços.

Acalentaste-me a música
de mim a alma
e trouxe-te singelos sons
que fui bebendo aos sorvos.
Tudo que flama por amor
por um amor inacabado...
oh augúrio do meu tempo!

A janela,
havia fechado uma singela janela aberta.


Inéditos de Rosa Magalhães
(Imagens da internet)
com 3 Livros Editados
1º "Pérolas de Amor"
2º "Acrósticos de Poesias"
3º "7 Vidas de Afectos"
Rosa Magalhães

 
Autor
ROMMA
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Enviado por Tópico
Índio
Publicado: 07/01/2011 14:55  Atualizado: 07/01/2011 14:55
Da casa!
Usuário desde: 23/12/2010
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Mensagens: 493
 Re: Janela aberta
Olá Rosa;
Magnífico poema. O amor, uma vez mais, espelhado pelas tuas sábias palavras. Uma pequena janela, por vezes, contém um sentimento que é a alma da casa!

Beijos


Joni