O que há de ti eu espero
No crédito de uma sombra infeliz
Que na roda do sol se desdiz
Pronúncia de dor que não quero
E se acaso o meio dia numa cartada
Recolher ébrio a sua vasa
Em ânsia de hora que atrasa
A presença da minha toada
Serei livre de sonhar conciliábulos
Formar da crença harmonias
Numa lógica de vastidão
Que abra ruas em estábulos
Que funde arraiais nas fantasias
E me traga, enfim, tua mão.