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ENQUANTO A CIDADE DORMIA

 
<br />Mercedes Pordeus

Enquanto a cidade dormia...
Alhures algo sempre acontecia
Era natural...a vida corria
O tempo não pára, se distancia.

Enquanto a cidade dormia...
Em cada quarto um sonho, um desenlace
Porém, e lá fora? Muita coisa acontecia
Ações más, ações boas, outras se reverenciavam.

Enquanto a cidade dormia...
Lá fora, uns as leis tragrediam
Burlando assim a cidadania
E então a maldade prevalecia.

Enquanto a cidade dormia...
Outros, dos irmãos se compadeciam
Aos seus encontros, iam levando o sopão
Onde necessitados já esperavam o pão

Enquanto cidade dormia...
Alguns do seu tempo desprendiam
Para ouvir o irmão que sofria
Uma palavra de amor lhe proferiam.

Enquanto a cidade dormia...
Em cada canto uma saudade, uma alegria
A tristeza dos que ficaram para trás, alguém sofria
Uma partida, um amor platônico, se despedia

Enquanto a cidade dormia
Lá fora muita coisa acontecia
Uns praticavam o mal, outros o bem
As horas corriam... e outro dia amanhecia.

Em 20/01/05

Publicado em:
- TERRA LATINA, Antologia Internacional - ISBN 85-905170-2-0.
Lançada em Sâo Paulo, na Casa de Portugal em 30 de julho de 2005.

Classificada na IV Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita, Categoria CONSAGRAÇÃO, no segundo semestre de 2005 - Clube Amigos das Letras, publicada na Antologia ALÉM DAS LETRAS,em 21/04/06.


Mercedes Pordeus

 
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MERCEDES PORDEUS
 
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