Requintado modernismo…

São os entantos da modernidade que se pondera nos tempos, onde os sentido já não são os memos

Poesia em tempo real. A realidade.. é que a tudo nos conformamos.. e tudo "aparenta" ser normal. Gostei de ler esta realidade dos tempos de hoje espelhada no teu poema. Beijos.

...tristeza personificada! Gostei bastante, abraço Vó

Adelino

Podem semear cornos
Mas nunca terão dotes dum diabo,

Discordo. Tem muitos que o imitam fielmente na aparência e nos atos. Não podemos esquecer que tudo é relativo, pode ter essa cara e um coração imenso, enquanto outros com rostinho limpo tem língua de víbora
Obs: Se eu tiver andando em uma rua deserta, à noite, e encontrar um desses garotos acima eu me assusto e até corro.
Nada contra tatuagens e piercings, acho até bonito, mas em excesso não gosto.
Já se tratando da moda esfarrapada é compreensível, ainda mais nessa crise, é uma forma de todos estarem na moda, basta pegar a calça surrada e ficar de bem com a vida!
Bela crítica! Adorei!
Beijos!
Janna

(comentário retirado pelo autor)

No mínimo seus versos são preconceituosos...

"Minha revolução é interna, tente isso algum dia pra ver se é capaz."

(Projota)

Olá poeta Upanhaca,

Das duas fotografias, exemplos de extremos na manipulação ou auto mutilação do próprio corpo, a que uma pessoa se submete, estou como o Adelino, não aprecio, nem consigo compreender.

Respeito todos os que o façam assim, como respeito qualquer outra pessoa que nem um furo faça em suas orelhas para colocar um simples par de brincos.

Mas, atentemos na necessidade que cada um sente em transformar o seu corpo de forma significativa, e nas várias razões que levarão cada um a fazê-lo. Posto isto, um longo debate se poderia criar, sobre esta questão.

Já do gosto pessoal de cada um, e da sua própria opinião sobre o que vê no corpo de quem o faça, também creio profundamente, no obrigatório respeito, pelo que essa pessoa possa expressar.

Ainda assim, lembremo-nos com muita seriedade, das deformações e das incapacidades de outros, que por acidente, viram a sua aparência alterada ou as suas capacidades básicas ( andar, comer, falar, respirar, etc, etc...) desaparecer ou diminuir de forma muito acentuada. E, aqui, convem que todos nós passemos um filtro de humildade, para sabermos, de facto, o que devemos ou não dizer, ao manifestar livremente a nossa opinião.

"Requintado modernismo", que o amigo aqui partilha, com muita oportunidade e seriedade, trata de forma poética a constatação de uma realidade dos tempos modernos, através de um poema de versos bem inspirados, a trazer uma reflexão sobre a real necessidade que leva estes jovens a estas condutas, sobre os seus próprios corpos.

Por mim, é até um tema muito necessário, ao debate dos adultos mais esclarecidos, por forma em encontrar as razões para cada caso.

Apreciei muitissímo a sua partilha, e a forma como os versos foram tecidos. Parabéns e obrigada.

Beijos
Eureka

Ok, ok. A estética da coisa não será muito atraente...
Mas achar que são "modernismos"?
Roupa rasgada já se vê, pelo menos, desde os anos 70 (que saudades dos Ramones...)
Tatuagens e piercings há mais tempo ainda -- para não falar de culturas não ocidentais, em que os usam há séculos.
Portanto, se o poeta não gosta, ótimo, eu também não.
Dispensava-se o tom moralista.

Bom dia a todos.
Meu comentário é em função do texto, contudo devo colocar a questão em outro nível.
Cada geração desce a terra com a sua proposta, sou fiel a proposta interna da minha geração, mas devo por caráter evolucionário reconhecer a proposta desta geração.
Estão incumbidos de MASSACRAR E TRITURAR NOSSOS CONCEITOS E PRECONCEITOS.
Assim, estão fielmente cumprindo com a proposta dada a eles pela hierarquia espiritual da terra.
Obrigado por abordar o tema.