Poemas : 

Fim da Festa

 
Quando chegar, enfim, o fim da festa
Verás que eras só eflúvio e perfume
Que tudo era apenas lodo e estrume
Que agora aduba e fertiliza a floresta.

Portanto nesta hora tão triste e funesta
Teus olhos azuis não verão mais o lume
Apenas uma laje fria será o teu tapume
E um bocado de terra será o que lhe resta.

Verás assim o quão fútil foram as intrigas
Que os dias passaram e tu não deste conta
Pelo motivo que primou somente pela razão.

Logo não são mais interessantes as brigas
Somente para o Outro terás que prestar conta
E só para Ele terás que implorar pelo perdão!


Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
 
Texto
Data
Leituras
434
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.