Poemas : 

Repouso

 
Ceifada a raíz do último lírio
Balsâmico eflúvio o corpo expele
Deixando o desejo após o delírio
Em ósculo veludoso pela pele.

Eu bebo o meu choro e, louco, sorrio.
Detrás da colina avisto a Cibele
Que faz prateada a água do rio
De lágrimas que uma lápide impele.

Repousa, querida. Velo-te, amada.
Está findo o sol da vida em teu templo.
O Tempo não mais escorre p'ra ti.

Assim lamento-te e te contemplo
(Vendo a tua tez pálida eu não cri)
Repousando na... última morada.


Gyl Ferrys

 
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Gyl
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