Poemas -> Amor : 

Ocaso

 
Open in new window
Ocaso

Abandonei-me à essência da eternidade
em uma macies sedosa da branca cal
nesta procura geral por uma verdade
tantas taças loquazes do ventre do céu

O acinzentado espectro do definhamento
fórceps de uma vida que não quero mais
com todo o terror de um sentimento
das dores absurdas que deixei para trás

São tantos os amores que no peito arde
num mundo folheado de falsos atores
prefiro o sol no ocaso invernal da tarde

Pois eu amo a morte e todas as suas cores
e a sombria ventania. Oh! Deus me guarde
deixe-me morrer num jardim de negras flores.

Alexandre Montalvan

 
Autor
montalvan
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1272
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.