
Amor Eterno
A terra úmida envolvia meu corpo,
desfalecido, em lenta agonia.
Que intensa dor jamais sentida,
era terra, e por terra cai minha teoria.
Findam-se todos os lindos sonhos,
turbilhão de falsos risos.
Falácias e fatos imprecisos,
teias que desfazem o desconhecido.
Desfaço os meus encantos,
não posso, nem vou cair em prantos.
Excito a dor que é alívio,
para meu pensar tão dolorido.
Em meio às sombras eu te pressinto,
você me aponta o caminho.
Estende as mãos buscando as minhas,
tirando-me desta cova fria.
Neste momento mágico e terno,
eu te abraço, não quero esperar.
O nosso amor eterno,
nem a morte consegue nos separar.
Alexandre Montalvan
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