Poemas : 

Textos de Quarentena 12

 
O teu silêncio fez-se medo e passado
Dúvida vil, persistente e demente
Dor desse coração descompassado
Secura desinteressada, indiferente

Os teus olhos fixaram os meus
Entre corpos sedentos de mãos
Julgados entre si, como dois réus
Dois amantes, dois olhares irmãos

O dia de amanhã esqueceu de nós
Algemou cada um a seu passado
Aos sonhos transformados em pós
Por nosso amor louco e fracassado

O meu silêncio chorou desalmado
Calou e fintou um qualquer desejo
Lembrado o teu corpo desnudado
Espelhado no meu último beijo


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
628
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.