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Tempestade

 
"Às brandas núvens,carregadas de fúrias;
Como lágrimas temperamentais de Gaia;
Se fazem hostis perante àqueles que deslumbram-se;
Sob seu significado tenro,uma nota esquecida;

Oscilam os simples e cotidianos a observar;
A mesma tremenda que faz a se apresentar;
Sua beleza e imponência,fazem um espetáculo notável;
Transformando este exímio momento em algo incomparável;

Já não tão mais agressiva,transforma-se em chuva;
Sob seu julgamento,não há mais aquele que carrega a culpa;
Ao cair em seu magnífico e sincronizado declínio;
De uma forma mais introvertida e calma,exerce seu fascínio;

Por assim dizer,o seu final transpõe o fator trágico;
Mas de maneira alguma,perde o quisito fantástico;
Em uma compreensão incompreendida,são as lágrimas de um cético;
Um paradóxo concebível deste momento épico;"

(Felipe)

 
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Felipe
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Enviado por Tópico
Carla Ribeiro
Publicado: 18/04/2008 11:44  Atualizado: 18/04/2008 11:44
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Usuário desde: 04/06/2007
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Mensagens: 128
 Re: Tempestade
Cenário maravilhosamente bem construído... Adorei.

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 18/04/2008 14:09  Atualizado: 18/04/2008 14:09
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3101
 Re: Tempestade p/ Felipe
A questão de teres uma escrita imagética não se coloca, porém existem duas ou três coisas que sobressaem neste teu texto - ainda não li os restantes - e que são a rima que se perde na arquitectura do poema ou que simplesmente se esquece (de propósito ou não) como é exemplo a primeira estrofe, e o desenvolvimento extensivo dos versos que por vezes, quebrados pela pontuação, perdem sentido ou ritmo.
O texto em si tem pernas para andar, mas precisa ser decomposto.

Abraço