Poemas -> Reflexão : 

O pária e os omissos

 
Existem versos infelizes que são tristes qual é um dia sem sol
Há palavras que dizem da vida e palavras que dizem da morte
Palavras imensas que são de esperança ou frágeis de renúncia
Há palavras que são qual luzes acesas a guiar o barco ao cais
Outras, como o negrume que nasce da desilusão e na mentira
Assim há os homens, qual frases que não almejamos no poema
Esses quais não queremos na nossa companhia, tão hipócritas
Mas não os temos como evitar, vêm das trevas, alento do mal
São os donos das palavras ilegíveis, mas grassam entre poetas
Com os quais deseja se confundir, sua fala é fútil e inaudível
Porém nos quer emparedados. Nós o conhecemos de antanho
Podemos saber-lhe da minimidade do caráter de olho fechado
Não se olvidem os amigos do silêncio que não é só com outros
Um dia, atingirá a ti, então vais lamentar o silêncio como hoje



"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
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