Amargo demais

Há quem visite o passado como quem visita um jardim. Aspira seus perfumes, admira suas flores, reencontra suas lições que jamais devem ser esquecidas.
Porém há quem está preso ao passado e dele não se liberta, não segue o caminho, mas apenas lamenta suas mazelas.
Sei que fazes parte do primeiro grupo e amo viajar contigo nessas viagens de invulgar beleza, assistindo verdadeiros filmes da construção de diversas vidas.
O poema se dirige a todos, mas alerta aos do segundo grupo que fomentam os episódios gravosos aos quais permanecem atados. Grato pela sua visão, que me alerta a fazer estas distinções. Aguardo sempre com ansiedade a mais nova viagem a que tu nos levará. Saudações.