Soletro a mentira sem açaime que levo à trela
Exposta nesta ignomínia dos meus olhos ocos
Com estupidez natural e uma pose superlativa
Os decíduos atónitos rezam e choram com ela
Num dia solarengo que traz morte aos poucos
Tão arrogante e ignorante como tola e criativa
Todos vestem a nudez mordaz dos seus ídolos
Plágio desses fantasmas da sua própria mente
Com asco dissecaram torturantes a carne fraca
A falsa verdade era o espelho dos dias frívolos
O trono dos loucos que acolheu dor indiferente
Murmúrio neste leito de uma última vida opaca
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma