Da Criação - Acto 118

olá Alemtagus

"da criação" cai.se no castigo das danaides, esforço infindável em poço sem fundo
não termina, procura.se explicação

da ciência, mesmo em teoria
das religiões nos seus credos
e dos homens a sabedoria
no acaso da ironia

da ignorância e teimosia
consigo trazem "pensamentos bárbaros"
ou ser descontente e ser.se pensante

nesse que sempre regressarei...

atenciosamente
HC

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...pretencialmente antecipei o ocaso de toda criação; caminhos, percalços, alças sobrenaturais que tentam nos explicar a vida, a fé, e o fim... espero aceite o querido amiguirmão essa minha intromissão...
EXTRUSUS
Emergência; u'a mão
arrebatadora no fio
limite da existência...
Alheia de vontades,
a alma leva o corpo
através das névoas...
Despertar dependerá
da dose barbitúrica
inoculada na razão...
Na cabeça ainda se
sente o leve ribombar,
longínquo, espectral...
Temperatura controlada.
Retorna a voz que se fez
ausente, sede, fome...
Retornara a vida, o ser,
o homem, o caminho
que momentaneamente,
cambaleante, pensará
ter perdido ontem, hoje...
ou fora antes de ontem?
Aquele abraço caRIOca!

Perfeito. E o final é um brilho de beleza. Bravo!