Poemas : 

Para 52 (113ª Poesia de um Canalha)

 
Dessa idílica voz vestida de olhar pasmo
Deliciada com um cigarro envergonhado
A disfarçar o rubor próprio d'um vil acto
Nada sai senão o silêncio do entusiasmo
E um ai ou outro qu'ali solto e acanhado
É grito uníssono que sela o humano facto

Nas peles dançantes dos corpos húmidos
Desaguavam rios de volúpia e doce viver
Coisas velhas nas novas de mais sabores
Declamados os deliciosos lábios túmidos
Que t'beijam tudo que nessa alma ferver
E pintam d'boémios sonhos teus amores

Se de Natália roubo gosto e sensualidade
E de Barbosa du Bocage artes das gentes
Daí trago desdenho e infausto impropério
Se desta lágrima derramo na infeliz idade
Tal fome de sentir as loucas tempestades
Serei também eu pedaço de povo galdério


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 20/05/2025 11:37  Atualizado: 20/05/2025 11:38
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 Re: Para 52 (113ª Poesia de um Canalha)
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Não sei bem qual o motivo desse personagem se chamar de canalha, ao meu vê...me aparenta ser um criador de pura poesia nos cenários que aqui foi desenhando.




Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 20/05/2025 11:38  Atualizado: 20/05/2025 11:38
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 Re: Para 52 (113ª Poesia de um Canalha)
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Bom dia Lusitano!

Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 20/05/2025 11:39  Atualizado: 20/05/2025 11:39
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 Re: Para 52 (113ª Poesia de um Canalha)
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