Sonetos : 

Hoje sou do breu que tu alumias

 
Hoje sou do breu que tu alumias,
Lua imensa que o espírito me cria,
Ávido e possesso da nostalgia,
No momento errático em que dormias.

Como um farol de sonho e maresia,
Enxergo na noite que escurecias,
Com tanto luar que de ti despias,
Sem saber se era ainda noite ou já dia.

Visão profética de luz escura,
Simples paradoxo da razão pura,
É o que sou, o que sinto e que sei…

Sou dicotómico, sou caos, sou lei,
Sou fogo que se extingue e que perdura,
Numa busca incessante de ternura.

31 de Maio de 2009

 
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ViriatoSamora
 
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