Sonetos : 

Morreste-me quando o Inverno findou

 
Morreste-me quando o Inverno findou,
Gesto autómato dum botão premido,
Que só queria um vencedor vencido,
Nascido antes do tempo que sonhou.

Espantoso momento incompreendido,
Duma crónica que se anunciou,
Junto à cova que nunca se cavou,
Porque nenhum sofrer é mas sofrido.

Proscritos Audax, Ditalco e Minuro,
Em mais de dois mil anos sem perdão,
Roma a traidores sempre disse não!

Ímpios de lealdade e emoção,
Todos os espectros eu esconjuro,
A todos firme me lanço e inseguro.

12 de Junho de 2009

 
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ViriatoSamora
 
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