Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 31/08/2025 12:10 Atualizado: 31/08/2025 12:10 |
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O ar e a água: elementos naturais que, desde os primórdios do pensamento até à mais atual astrofísica, fizeram parte do estudo e do sonho do ser humano. Ambos são fonte de vida, ambos têm o poder de a tirar. Ambos são metáforas eternas da descoberta, do arrojo humano, da imensidão e do Além. Neste poema, cruzam-se os estados líquido e gasoso destes elementos com o estado sólido do corpo humano, que os invade, primeiro com a hesitação do "ensaio"; depois com a certeza do "mergulho". É uma aprendizagem, essa ousadia de os "aprender", que liberta o "eu" para os ver de frente e do avesso. Como se aprender, numa etimologia alternativa, fosse a ausência de prisão, a certeza de uma comunhão com o Universo assumida como vontade e não apenas circunstância. |
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Enviado por | Tópico |
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Levant | Publicado: 31/08/2025 20:57 Atualizado: 31/08/2025 22:56 |
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![]() Como em Beckett: falhar de novo, falhar melhor. Aqui: mergulhar de novo, mergulhar melhor. Nem sempre melhor, ainda assim mergulhar. Um grande mergulho, este.
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