Sonetos : 

Pôs-se alta a lua no céu da tristeza

 
Pôs-se alta a lua no céu da tristeza,
Disseram-me os olhos desorbitados,
Errantes pelo vácuo da beleza,
Buscando planetas nunca habitados.

Na lua há sempre uma certa incerteza,
Mentira talvez nos seus dois estados,
Mas quem não mente mantendo a pureza,
Junto dos filhos seus demais amados?

Não sou cavaleiro, mas sou andante,
Olho para ti e sonho ser gigante,
Estendo-te a mão, a mão da loucura…

Vens a mim, rodo-te pela cintura,
E escondidos na tua parte escura,
Viveremos eternos neste instante.

16 de Março de 2011

 
Autor
ViriatoSamora
 
Texto
Data
Leituras
20
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.