P’ra cada parte de outro anseio meu, deixado
A minha culpa não preparada, nunca sob volta
De lá, onde me deito e espero, tão devotado
Sou apenas isso.. O apêlo que não se importa
Sob calhas, sob chuvas incessantes, e assim
Na metade da mentira que devorei de mim
Eu não quero me calar, mas não posso dizer
E todos os meus espaços, agora vagos, a descer
Eu quero ser a estrela que amanhece e impera
Sobre o andar de um dia inteiro, a febre e a queda!
Mas como perceber o meu controle se ela não vem?
Como gritar em paredes brancas, se ela me abstém?
Eu sou um canto que ainda nem mesmo, se voltou
Eu ainda caminho sob as sombras que insisto e vou.
Até,
“Nunca mais!!” e o corvo que não sabe ser,
Ainda.
Não.
é.