Poemas -> Sombrios : 

"Nunca de hoje,"

 
"Com estas flores pensava, doce donzela , adornar teu leito nupcial e não espalhá-las sobre tua sepultura."


(Hamlet) Cena I, Ato V






A contagem do meu corpo que pende de si
Balançando em rotas alternativas, aqui
Toda a vez que eu te lembrar, toda a fração
Quando nego o seu nome, em fome e devoção

A paragem que desci e agora não quero
A espera que deixei o meu culto, meu credo
De cair sob seus passos, distantes e vagos
Eu ainda te sou, eu ainda não sei e só desabo

Quantas vezes eu te condenarei a meu inferno?
Quantas formas de te tentar nesse deserto?
A minha memória não falha e eu posso ver

E sempre que meus dias findarem, será você
Em uma última sensação, a minha morte e chão
E serei o seu degrau, aqui..parado. viciado, e. Não.




Eu nunca vou te deixar, então.


a retirar

 
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Philosophem
 
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