Já é tempo de cheias! Tomada da condição
Energia de sobra aos olhos e predeterminar
E cá estarei a intento da colheita que achar
O que me for vontade, a tarde do coração..
Já não importam açores e quedas de mar
Eu farei ondas acrescerem em proporção
O alto e abaixo da palavra! De únicas mãos
palco que serve o canto que eu vá passar
Todas as metades de uma fração preferida
A letra que me fala o tempo que me deveria
A minha carta será eterna em mesa da vida
E todos os levantes cantados, todos serão
A montes de imperfeições, lenha que seria
O fogo, a água descida e todo este chão!