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"Ela, fantasma"

 
Com estas flores pensava, doce donzela , adornar teu leito nupcial e não espalhá-las sobre tua sepultura."

(Hamlet)
Cena I, Ato V










A palavra é cega, sem artefato, sem cor
A palavra que desci para ela, é o meu torpor
A exclusão embaralhada, linha de se perder
Na intensidade de outras quedas a se ver

A palavra não quis enxergar o receptáculo
Não preferiu a anêmona carne de teatros
E agora, pede. Quer desnudar o futuro vendado
Quer explicar, entre paredes, esse erro deixado

Para qualquer lugar que dela, se for, eu sei
Para um instante que nunca escolhi, ou esperei
Vê a minha fuga dissimulada que aguarda

O passo retrátil, tão dela, tão fácil, de cada
A luz que caminha em seus explícitos ímpetos
É. a parte.. que cai sobre ela enquanto minto.





enquanto não sou.

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Philosophem
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e, descer..
"Nunca de hoje,"
"Linha desfiada,"
mais um pouco,
Declínio,
Aleatórios
Condição impura de uma linha desfiada
"(do)Inferno, sem ela"
todas as noites são frias,
"Palco de deixar,"
mais um pouco,
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Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 15/10/2025 20:57  Atualizado: 15/10/2025 21:02
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Localidade: Monte Roraima - tríade fronteira Brasil/Guyana Inglesa/Venezuela - - Amazônia - Brasil
Mensagens: 6854
 Re: "Ela, fantasma" p/ Philosophem
venho com mais tempo
para ler-te, gostei do que li
favoritando aqui.
(Hamlet) lembra meu amigo Azke
um excelente poeta luso.
Ray Nascimento

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