Sonetos : 

Jaime, Capitão, coração sem medo

 
Jaime, Capitão, coração sem medo,
Verdejante alma em Primavera solta,
Ombro a ombro tens o meu, que te escolta,
Invisível que seja num segredo.

Talvez seja tarde, para ti cedo,
Comanda o meu desejo de revolta,
A cada dia que vai e não volta,
A cada noite em que estou triste e ledo.

Fatídico há-de vir, como a loucura,
De manso ou ágil, como a vil serpente,
O momento em que tudo será vão…

Tudo, salvo as migalhas de ternura,
Bem-querer desmesurado e insolente,
Que acrescento ao fermento do teu pão.

12 de Maio de 2014


Viriato Samora

 
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ViriatoSamora
 
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