Quando poderei crer em linhas abstratas?
Na memória que não falha, sendo ela, a faca...
Quando poderei despir a minha fé que me desfia?
Por dizer dos meus anseios à ela, em apatia..
Quando meus olhos não enxergarem o seu brilho
Quando minha força despencar por puro conflito
Ah, eu. Seria um ponto ínfimo à revelia,
E ela não ouviria, ela nunca mais me seria..
Todos os olhos estão fechados, e não podem ver
Todas as cenas que apaguei, sem as ser
Eu tentaria a sua versão mais amena e residual
Mas o pacto que fiz, que me destoa, é ato final.
Sob cordas que balançam o meu corpo e sobre o ar
Eu carrego em minhas mãos, a fuga de lá..
Lá, onde ela me seria.