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DESEJO PROIBIDO

 


As lembranças vazias retomam a cama fria
a saudade que pendia solitária distoante
persuadindo a dor que na memória trazia
discrepância, valentia, todavia, relutante

Amargor de gosto doce por si se refazia
espiral displicente em vereda escaldante
foste, então, tolerante minha mente relia
em torpe teimosia - insinuação delirante

Mal me quis, se bem te quis sem valor se esvazia
alma em nuvem macia de algodão borbulhante
nesse caso cruciante – o amor se derretia

Peleja que em vão nutria - vê-se intolerante
o que não tem conserto julga-se arrevelia
ponha outra máscara nessa cara de amante!

Adianta camuflar – comportamento errante?
 
Autor
Creusa Lima
 
Texto
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