Luso-Poemas
 
Poemas : 

Tempo

 
Chega-se na vida ao tempo,
Em que a espera por amor termina,
Onde se senta perante a vida,
E torna-se a dor somente assento.

Vê-se uma borboleta se aproximando,
E no coração tão pequeno se finda,
A dor inquieta, incompreendida,
Percebe-se que nunca se viu amando.

Chega-se ao tempo em que os poemas cansam
Então se começar a compulsar os versos,
Até que a alma farta morra, são indigestos...
E é ali, ali onde os amantes descansam.

"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
Autor
Junior A.
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1435
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
3
0
0
Recentes
Matinal
Efêmero
Dão-se os dias
Dou-te amor...
Não posso dar-te...
Aleatórios
Proeminência do Amar
Petição
Empardeço
Enlear
Lentamente
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/07/2008 04:59  Atualizado: 08/07/2008 04:59
 Re: Tempo
Momentos-paisagens que contrastam leveza e angústia, o silêncio e o verso, o vazio e a vida. Parabéns, um poema atemporal...

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/03/2011 03:12  Atualizado: 07/03/2011 03:12
 Re: Tempo
Adorei seu poema, muito lindo! parabéns


Abraço
Jorge

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/03/2011 23:33  Atualizado: 16/03/2011 23:33
 Re: Tempo
Belas palavras! Parabéns poeta!



Abraço

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre