Sonetos : 

Fonte

 
Tags:  estrada    água    sede  
 


Lembras da fonte à beira da estrada
Que a gente parava para sede matar?
A bica de água era bem movimentada
Dos jovens que ficavam para namorar

Os anos passaram e a fonte secou
Também seu amor voou para longe
E agora neste mundo sozinho estou
Igual um asiático, parecendo monge

Se acaso de mim um dia te lembrares
Vem me procurar que aqui eu estou
Pra contigo dividir este meu casebre

Mas vem bem alegre como uma criança
Que tenho esperança de te encontrar
Para poder acalmar esta minha febre.

jmd-Maringá, 31.08.08



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
829
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 31/08/2008 17:34  Atualizado: 31/08/2008 17:34
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Fonte p/ João Marino Delize
Olá poeta

A fonte pode ter secado
mas o amor sempre será
no coração lembrado...

Belo soneto

Beijinhos no coração