Quem sou eu!
 sou o acidente casual,
 entre aquilo que sou... 
 E aquilo que não sou
 sou o ridiculo do mundo
 o intermédio de mim mesmo 
 e de tudo aquilo que quero ser.
 Mas não sou ninguém. 
 Sou um rastro tênue 
 e impróprio.
 Aquele 
 que nada diz...
 Pois é
 Sou pequeno e impercepítivel
 diante do grande olho, que tudo vê
 E que nada sabe 
 Sou a beleza efemera.
 
 Eu sou o criminal 
 O carrasco e a vitima,
 de mim mesmo.
 Prazer me chamo HOMEM