Flor de sangue
O que escondemos por trás de uma palavra?
Muito mais angústia que um pensamento,
O desejo, um sofrimento, do fraco ao mais Forte, do complexo ao simples; sobre a vida ou Sobre a morte, sobre o início e sobre o fim.
Há tanto sentimento, de quanto há dúvida
Qual sã homem e todo o seu discernimento
O amor conseguirá explicar.
Atroz e infâme, se não macabro, insalubre
Diz o ódio sobre si mesmo.
O que carrega uma palavra, se não mais forte Que uma bala, tão pura como uma flor.
Não Escrevo Verdades...
Não escrevo verdades
Tão pouco mentiras
Talvez não o sintas
Ou não saiba decifra-lo
Talvez escreva somente
Para tentar expurgar o sentimento
Que segue assim, corroendo aqui por dentro
E que parece não ter fim.
E que batalha travada esta
Alusiva a tempos modernos
Alma perdida em poeira
Coração partido em desertos,
Luta de uma vida inteira
Composta em estrofes e versos.
Se da Vida Pudesse...
Se da vida pudesse exprimir
Se do peito pudesse expressar
Toda dor que ei de sentir
Pelos caminhos que ei de passar.
Cada erro que ei de medir
Cada fato que ei de lembrar
Toda história que um dia vivi
E dos mistérios que a morte nos traz.
Inspirações
Penso e escrevo
O que escrevo,
Sou poeta.
Lancei-me ao encanto
De enganar o meu pranto
De infindas paixões.
Portanto, sigo.
E seguirei a enganar-me!
Por estas linhas e outras mais
Entre o pensar e escrever -
Viver...
Restos
Com o vento e sem luz
Restos e mais restos
Da alma fragmentada
De um ser incomum
Que o homem irracional
Caminha pelo túnel sem fim
À eterna liberdade sonhada
De um universo que nunca existiu