Poemas, frases e mensagens de EDCOE

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de EDCOE

OS PORQUÊS

 
OS PORQUÊS
 
 
OS PORQUÊS....
Edicoe
(26/07/2015
Em um horizonte de eventos,
A singularidade acontece:
Nas raias do limite espaço-tempo,
Um novo universo nasce e cresce.

De repente um link aparece,
Na espiral atômica do vento...
-Isto determina que eu me apresse,
No quântico pulsar deste momento.

Acesso essa máquina do tempo,
Onde está por fim, o surgimento,
De um buraco negro, imenso, imerso

Mergulho na amplidão de luz etérea,
Renasço na explosão da anti-matéria,
Buscando os "PORQUÊS" noutro universo!
 
OS PORQUÊS

ALÉM DO TEMPO

 
ALÉM DO TEMPO
 
ALÉM DO TEMPO
EC

Às vezes sinto falta de mim mesmo..
Dos áureos tempos de quando mais jovem
Tempos de vida meditando a esmo...
Lembrar tais dias sempre me comovem!

Hoje,nem tanto, quando os dias chovem,
E vem o frio, e agasalhado tremo,
E as noite longas na amplidão se movem,
Pego o batel da solidão e remo.

Rumo através de um afã empírico,
Que me conduz a um lugar onírico,
Onde as reflexões nunca arrefecem!

Pelo portal, ALÉM DO TEMPO, eu entro!
Lá onde é jovem sempre o pensamento,
E as idéias jamais envelhecem!
 
ALÉM DO TEMPO

ALÉM DO ESPELHO

 
ALÉM DO ESPELHO
 
Além do espelho existe um mundo inexplorado
Atrás do amofinado rosto refletido,
Exposto em frente ao visitante inusitado,
Que busca o espaço lá no fundo deste vidro!

Do ambiente atrás de si, largo e comprido,
O escuro tunel corredor revela o fado,
Do encarcerado estranho rosto ali contido,
À meia sombra do sorriso duplicado!

Nesta moldura, lá no fundo cáos etéreo,
Nasce uma vida, duplicata do mistério,
Enquanto fora um olho busca em vão, conselho!

Vidas cruzadas! Antagônicos libelos,
Equilibrando universos paralelos,
No espiralado duplo- mundo, além do espelho!
 
ALÉM DO ESPELHO

ENVELHECER

 
ENVELHECER
 
Envelhecer é ter sabedoria,
É entender que a vida é um milagre,
É ter a consciência a qual nos guia,
Deixando que a virtude nos consagre!

É não deixar que sonho se estrague,
Por uso indevido ou má porfia:
Porque tomar a taça de vinagre,
Se temos vinho bom na taça fria?

Envelhecer é dar Valor ao Tempo...
É, com amor, deixar marcas de exemplo,
É conquistar assim, a paz serena!

E próximo do adeus ante o retiro,
Poder balbuciar nêste suspiro:
"-Foi bom demais viver!...Valeu a pena!..."
 
ENVELHECER

APÓS O ATO

 
Abre-se em desejos quem verseja,
Vagando na imensidão do tema:
-É como se conquista o que se almeja,
No ápice do gozo de um poema!

E cada um tem o seu próprio sistema,
Sentido pela idéia , a qual adeja,
Por sobre o coração qual, gota amena,
Excita a flor-botão de uma cereja!

Assim a inspiração, céde à carícia,
Do pensamento, na hora propícia,
E aquele que escreve atinge a meta:

Consuma-se assim este contato:
Descansa a musa, enfim após o ato:
-Gozou mais um soneto, o poeta!
 
APÓS O ATO

Ballet Cósmico

 
Ballet Cósmico
 
Andrômeda, a fantástica Galáxia,
Num colorido azul se aproxima!
De rota em colisão com a VIA-LÁCTEA,
Com quem vai se encontrar no céu, acima!

E ambas vão interagir ao centro,
Num clássico e cósmico ballet,
Formando ao se cruzarem, raro evento,
Denominado: CALDAS DE MARÉ!

Nestes redemoinhos estelares,
De rútilos pulsares e quasares,
Em expirais de luz, no caos profundo,

Vão circular em volta uma das outras...
Unidas... Separadas... Juntas... Soltas,
Gerando novos astros... Novos mundos!

Do livro: "TOUR PELO FUTURO"

De: ÉDISON PALMER
 
Ballet Cósmico

O ELO PERDIDO

 
O ELO PERDIDO
 
Buscava o precioso ELO PERDIDO,
De coisas que ficaram incompletas,
As quais deviam ter acontecido,
Porém não alcançaram suas metas!

Porque razão sementes abjetas,
Vingaram sem que alguém tenha querido,
Enquanto outras eram quase certas,
Morreram, sem jamais terem nascido?

Ocorre meu amigo, neste plano,
(Refiro-me ao mundo dos humanos,)
Nem sempre as peças certas se encaixam!

Às vezes, as que ferem e afrontam
São as que normalmente mais se encontram,
E as boas, raras, quase não se acham!
 
O ELO PERDIDO

QUALQUER ROSTO

 
QUALQUER ROSTO
 
Áh...O ser humano é chão minado...
Quem é quem? Em quem você confia?
Quem será o certo, ou o errado,
Todos são suspeitos todavia!

E o sujeito andando pela via?
Parece direito, e aprumado,
Use com o tal, diplomacia,
Mesmo assim é bom tomar cuidado!

A natureza humana,é um labirinto
Onde o minotauro é o instinto,
E a vítima? nós mesmos! Que desgosto!

O ser humano é o rei do mimetismo,
O máu caráter, mestre do cinismo,
Pode estar por trás de qualquer rosto!
 
QUALQUER ROSTO

COLCHA DE RETALHOS

 
COLCHA DE RETALHOS
 
O tempo...Um a um vai costurando,
Qual colcha de retalhos, os momentos,
Os quais são coletados, isto enquanto,
A nossa vida passa pelo vento!...

...E são montados num trabalho lento,
Pedaço por pedaço, aglomerando,
Na máquina insólita do tempo,
Que o espaço e o tempo vão alinhavando...

Momentos...São quais panos coloridos,
Pequenos pedacinhos divididos,
Às vezes, na lembrança, desbotados!...

E no final de tudo, toda história,
Completa-se no fundo da memória...
Na colcha de Retalhos do passado!
 
COLCHA DE RETALHOS

DE ONDE O VENTO VEM?

 
DE ONDE O VENTO VEM?
 
De onde o vento veio?
De onde o vento vem?
O espaço, dele, é cheio,
...É rápido também!

Em torno ou pelo meio,
Com tudo que contém,
O vento nasce eu creio,
Num continente além,

Ou nasce lá no pólo,
No branco imenso cólo...
Respostas alguém tem?

Responde o éco lento:
"...Aonde nasce o vento?
De onde o vento vem?"
 
DE ONDE O VENTO VEM?

OUTONO

 
OUTONO
 
Aqueles dias tristes de outono,
De folhas sêcas soltas pela via,
Deixando em tudo um ar de abandono.
Num quadro de profunda nostalgia,

Aqueles dias tristes de garoa,
De vento frio rápido e cortante,
De galhos desenhando, ao léu, atoa...
Difusa silhueta vacilante!

Aquelas tardes de sonhos... suspiros...
Convite certo ao recolhimento,
Antecedendo a longa noite fria,

São as ocasiões que eu mais prefiro,
.É quando mais me entrego ao pensamento...
É quando mais eu faço poesia!
 
OUTONO

CURTA

 
              !

O vento sopra lá fora,
Num rítimo lento e raro.
Trazendo emoções de outrora,
Que em meu coração, amparo!

Não jogo conversa fora
Palavras nos custam caro
A pleno pulmões agora,
proclamo grito e declaro!

 Ser como abelha perdida,
Que em um raminho de murta,
Descansa na flor nascida!

-Quem é sempre assim não surta!
Então, irmão curta a vida,
Porque a vida é curta!
 
CURTA

SEM RESPOSTA

 
SEM RESPOSTA
 
Não me responda, prefiro a distância,
Não me procure, prefiro a ausência,
Não se amofine, ao contrario, descansa,
Não me perdoe, não quero clemência!

Sim vá em frente, a lacuna imensa,
(Esta que fica ameniza-me a ânsia)
De ter sentido a tua presença,
Minha lembrança? decarte-a e lançe-a,

No mar profundo do tempo que passa,
Pelo espaço de embassos tão cheio,
Suma teu vulto na densa fumaça

do esquecimento, que cura a ferida,
este sim sabe dizer pra o que veio:
-Veio pra dar-me este resto de vida!
 
SEM RESPOSTA

PRIMEIRO DE JANEIRO

 
PRIMEIRO DE JANEIRO
 
Choveu bastante em meu aniversário,
No último primeiro de janeiro,
Em toda parte um "quê" de cinza vário,
Pintava em solidão, o dia inteiro!

Presentes em meu lar, meus companheiros,
Mexeram com o meu imaginário,
Parentes que chegaram, meus parceiros,
Todos para mim, tão necessários!

A chuva que caía deu-me aquela,
Tonalidade rara de aquarela,
No quadro ali pintado em sonho puro!

...Um ano a mais se foi em sua pressa,
Porém o ano novo que começa,
Inspira-me a seguir, RUMO AO FUTURO!
 
PRIMEIRO DE JANEIRO

FOLHAS SECAS

 
Quais folhas secas de uma velha planta,
jazem no chão, sumindo, ali caídas,
Não prestam mais, e não mais adianta,
Recuperá-las...Estão esquecidas!

Assim também...As páginas... nem tantas...
Algumas páginas da minha vida,
São folhas secas, e não mais me encanta,
Voltar a lê-las, são folhas perdidas!...

Não deveriam terem sido escritas!...
Outras porém, muitas eu sei, benditas,
Registram fatos em saudosas linhas!

Vagas histórias, muitas vezes lindas,
Doces recordações que guardo e são ainda,
Páginas vivas das lembranças minhas!
 
FOLHAS SECAS

A SOMA DO QUE NÓS SOMOS!

 
A  SOMA DO QUE NÓS SOMOS!
 
Se como seres humanos,
Sabendo quem nós já fomos
Se consciência tomamos
De quão imperfeitos somos,

...E sendo aquilo que somos,
E somos a soma dos planos,
Dos sonhos, que nós supomos,
Na média do que sonhamos,

De experiências que vemos,
Em tudo que nós vivemos,
Enquanto aqui caminhamos!...

...Só vale a pena se temos,
A chama de quem ao menos,
Nos ama enquanto os amamos!
 
A  SOMA DO QUE NÓS SOMOS!

BURACO NEGRO

 
BURACO NEGRO
 
Além do portal do tempo,
Além do espaço profundo,
Além, do beijo do vento,
Além do confim do mundo,

Além do humano alento,
Do afã mortal oriundo,
Acima do pensamento,
Lá onde cada segundo

( Aviva o passar das eras,
Na região das quimeras!)
Se fundem num aconchego

No redemoinho escuro,
O ontem, hoje e o futuro,
Além do buraco negro!
 
BURACO NEGRO

LINHAS CERTAS

 
LINHAS CERTAS
 
"-DEUS ESCREVE CERTO EM LINHAS TORTAS!"
Diz, aquele velho e bom ditado!
Apesar do intuito que transporta,
Acho-o não bem elaborado!

Como está escrito, não importa!...
Busco as entrelinhas do citado!
Outro raciocíneo me exorta,
Sobre algo mais inusitado,

Quando o subtêxto me alerta:
"DEUS ESCREVE CERTO EM LINHAS CERTAS!"
.........................................................
Este Deus que sempre nos conforta,

põe em LINHAS CERTAS, Seus escritos...
Nós, mortais, em face dos conflitos,
Tão Sòmente achamos que são tortas!
 
LINHAS CERTAS

CAUSA E EFEITO

 
CAUSA E EFEITO
 
o CRIADOR dos quasares
pulsares de raios gama
Constelacões, luminares,
Na imensidão soberana,

No tempo em todos lugares,
Além do tempo da chama
Do espaço ou dobra nos ares,
Que assombram a mente humana,

Não necessita de prova,
Pois tudo em volta nos conta
E a NATUREZA comprova,

A DIVINDADE Imensa!
Pois todo Efeito aponta...
A CAUSA , da SUA PRESENÇA!
 
CAUSA E EFEITO

Versus particularis

 
Como dissecar a alma humana,
E ver pelas avessas seu instinto,
Sem antes se perder na senda insana,
De um longo interminável labirinto?

Perdoe-me irmão, é o que eu sinto,
Ardendo no meu peito a louca chama,
Por ser um personagem quase extinto,
Naquilo que meu ser tão só, proclama!

Proclamo uma quimera inatingível,
Nas raias das fronteiras do impossível,
Em tudo que contemplo, vejo e assisto!

O ódio predomina e eu me curvo,
Perante este caminho, denso e turvo,
Será que alguém ainda crê em Cristo?
 
  Versus particularis