Poemas, frases e mensagens de Pdark

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Pdark

O amor que te juro

 
As memórias com que me conjuro,
Percorrem os cantos de tua natureza,
Me atiram os sentidos para tal torpeza,
Onde o sentido desejo é algo impuro.

Em toda a insegurança me seguro,
É violento o ensejo em sua gentileza!
Ousasse ser mais suave para que ilesa
Sentisses todo o amor que te juro...

Ainda achas tu que tudo é fingimento!
Enquanto a tua duvida me desampara,
A ti se mantém fiel meu pensamento.

Quase o coração no peito sem ti pára!
Não duvides nunca de meu sentimento,
Tua ausência é ferida que nunca sara .
 
O amor que te juro

Saudade

 
A saudade fez-me acordar sem alento,
Percorro memórias distantes no entanto
Parecem que foi ontem todo o encanto
Com que revesti de alegrias o pensamento.

A saudade me castiga a cada momento
Me sento em lembranças que pesam tanto
Derramam em mim o consentido pranto
De todo o desconsentido descontentamento.

Ainda espero que o tempo cure
A doença de um amor que em mim vive
Aprisonada num coração que à distância ama!

Ainda espero o amor que de ti um dia tive,
Que ardeu na alma com tamanha chama!
Ainda sonho que num qualquer infinito perdure.
 
Saudade

Anos Depois

 
Anos depois teu beijo continua gravado na mente,
Como eterna tatuagem a me lembrar do que perdi.
Teu toque ainda sinto como ânsia sempre presente,
Em cada sonho que longe de ti agarrei e consumi.

Anos depois a saudade gerada é mais que recorrente,
É presença na Alma desalmada por me ver longe de ti,
É maldição, calabouço de sentidos presos em nó ardente
Pelo fogo de um amor que sempre senti e nunca vivi.

Anos depois, sou só eu e apenas eu,
A me lembrar de ti, de nós,
De um amor nosso que se perdeu.

Anos depois, sou só eu Ainda a sós
Esquecido em mim, a escrever sobre quem me esqueceu
Nas linhas de um poema sem razão força ou voz.
 
Anos Depois

Longe de ti

 
Procuro à distância os teus carinhos!
Longe de ti tristes são minhas prosas
Escritas sobre dores que silenciosas
Chegam em ideais mas nunca sozinhos.

Longe di ti nao têm luz meus caminhos
Noites escuras por entre ideias temerosas!
Vielas de dúvidas chegam aventurosas
Enquanto meus dias sem ti são pobrezinhos!

Em momentos ténues presinto chegar
A brisa do alento que me faz sonhar
E esquecer da loucura dos medos.

Sonho em te ter nos meus braços
De preencher todos os teus espaços
Enquanto sinto teus cabelos em meus dedos.
 
Longe de ti

A tua ausência

 
Com memórias tuas sorrio!
Em sonhos teus quedo parado!
Longe de ti lágrimas descem como rio
E escoam na Alma um triste Fado.

Desta solitária dor não existe desvio,
A ausência deixa o peito sufocado,
Andar em contra-mão é um desafio,
Na essência do silêncio meus ais brado.

E sigo assim tão só e perdido,
Minha Alma sobre mim suspira,
Enquanto canto o fado sentido.

A tua ausência em mim cresce e respira,
Por entre memórias e sonhos tenho vivido,
Acordado poemas escrevo ao som da tua lira.
 
A tua ausência

Partiste

 
Deitado ao abandono me deixaste
Coberto com solidão no meu peito!
Um dia pensei ser o único o eleito
Para completar cada teu contraste.

Saudades permaneceram por defeito,
Criaram na Alma tamanho desgaste!
Espero o iludido sonho que me arraste
De novo para os lençóis de teu leito...

Em vão! Tanta dor em mim criaste,
Partiste e dentro de mim tudo desfeito
Partiste e até a poesia de mim apagaste...

Escrevo tudo e nada sem conceito,
Versos sobre a tristeza a quem fadaste
Uma escrita sem inspiração ou jeito...
 
Partiste

Serei o que quiseres

 
Sem ti é dificil achar algo que me encante,
Sabes que é a mais pura verdade...
Serei teu como amor ou como amante,
Como fantasia de sonhos ou realidade.

Serei o amor por entre o ódio constante
Que se sente na presente crivada saudade.
Serei a prisão que coloca em liberdade
Os sentimentos eternos de cada instante.

Serei o amor pensado na tua mente,
Fonte de maciça e consentida virtude
Por entre cada desejo impuro e permanente.

Serei lembrança tatuada que consente
Que ames mais do que de repente
Por entre o amor que te dar não pude.
 
Serei o que quiseres

Disse que não iria sentir a sua falta

 
Disse que nao iria sentir a sua falta, bem sei
Mas ainda lembro seu cabelo na minha cara,
Ainda lembro de sua beleza singela e rara,
Disse que nao iria sentir a sua falta e lutei

Para esquecer a aberta ferida que nao sara!
Que faz sangrar ternura em cada sonho que criei,
Em cada um dos que por dolência própria apaguei
Por sentir que é a mão da saudade que me ampara...

Lembro de sua roupa no fundo da cama,
Enquanto memórias chegam e delas está despida
A consumir-me cada respiro em anseios de vida.

Sinto tanto a falta da nossa história vivida
Onde me consumia com o fogo de sua chama
Por entre desejos ofegantes de quem ama.
 
Disse que não iria sentir a sua falta

Minha vida sem ti

 
Ando por amor a viver triste,
A morrer aos poucos longe de ti!
Quero que saibas o amor persiste
Haja o que houver eu estarei aqui...

Já não mais sinto o toque de tua mão,
O teu odor já quase foi esquecido!
Tenho passado por mim despercebido
Num presente sem ti e sem razão !

Quem ama aos poucos morre,
Também morre quem não se entrega
Aos loucos ideais do coração...

A vida sem ti assim triste decorre,
Entro no vagão de sonho que me carrega
Mas segue num destino em contra-mão!!!
 
Minha vida sem ti

Triste sina

 
Sinto no peito tamanha inquietação,
Lembro teu olhar que me acalma!
Encontro o coração dentro da Alma,
Como poeta que escreve em prisão

Voluntária de rimas de intensa razão!
Perco-me de mim e da esperada calma.
Lembro-me do teu corpo com exatidão,
Cada linha de desejos que me desalma.

Sinto falta do toque de teu corpo!
Em mil e uma quimeras me banho,
Por um amor de demasiado tamanho.

Sigo sem ti num destino contrafeito
Peço a Deuses intervenção divina
Mas ninguém muda esta triste sina.
 
Triste sina

O que por ti sou

 
Não controlo o meu pensamento
O amar-te tanto é minha natureza!
Hipnotizou-me tua singela beleza
Sou de um altivo querer mero instrumento.

Não defino o meu entendimento,
O amar-te é minha única certeza!
A razão não me serve de firmeza
Quando me amarras em teu movimento.

Possuo uma loucura genial no consciente!
Voo livre na prisão do amor sentido
Sóbrio na embriaguez que me consente.

Sou gênio louco na tua ventura perdido!
Sou somente a verdade da boca que só mente!
Sou quem mais se lembra de viver por ti esquecido.
 
O que por ti sou

Amanhecer acordado

 
Sinto no peito o coração abafado,
Tornando mais medonha a noite feia!
O pensamento chega e logo salteia
Em ideais que me mantêm acordado.

Desfaz-se o sonho gentilmente irado,
Como pegadas limpas pelo mar da areia!
A suavidez de uma voz que ecoa e vozeia
Por entre silêncios que me deixam atordoado.

Amanhecer acordado eu aceito,
Nem sinal da noite e de sua feieza!
Caio no sono mas não no sonho afeito

Aquele que me desnuda com tua nua natureza,
Que reacende em brasa luzente o frio peito
E me faz enxergar até a feiura com mais beleza.
 
Amanhecer acordado

Angelical

 
Vejo-te tão angelical e tão pura!
Entre laços torpes meu pensamento
Ata o coração ao impuro sentimento,
Entre pecados "perdoa-me" a Alma murmura.

Sigo enfeitiçado pela tua formosura,
Sem pudor enfeito o arrebatamento
Que sinto com tuas ancas em movimento
Em mil e um desejos de gentil ternura.

Tuas curvas acentuadas são do meu agrado,
Material de mil quimeras e com certeza
Diversas das mil que já ousei ter sonhado.

Céus ! Quem te deu tamanha beleza?
E esse olhar cristalino que tem parado
No seu para admirar até o da mãe Natureza.
 
Angelical

Sonhos impossíveis

 
Caminho em sonhos que são impossíveis!
Mesmo acordado continuo a sonhar,
Voo por cima de ti na ânsia de te amar,
Com asas que aos olhos são invisíveis.

Dos sonhos não ensejo acordar,
Eles continuam a ser imprevisíveis,
Todos os desejos são em mim possíveis
E é tão bom sentir neles o teu beijar.

Sentir no meu pescoço o teu respiro,
Enquanto que com os dedos decoro
Cada detalhe, cada curva cada poro

De teu corpo! Em cada sonho teu me demoro,
A saciar os desejos que por ti em mim aspiro!
Mas acordo e ao ver-me sem ti apenas suspiro.
 
Sonhos impossíveis