Crónicas : 

Na mídia

 
Em minha pouca experiência como torcedor da Seleção Brasileira, conheci a falta de interesse pelos nossos jogadores verdadeiros potenciais para ida a copa de 2010.
Infelizmente vivenciamos e conhecemos algumas organizações que investem junto a clubes e outras entidades e aos jovens com potencial para serem jogadores vendedores de propaganda. Estes convidados a participar de um processo de seleção diferenciada, nomeados “Quartetos Fantásticos" “O fabuloso” e outros nomes de onde sairiam das maiores mídias.
Talvez hajam outros slogans na Europa ou em outro lugar do mundo, parecidos como aqui no Brasil, que faço questão de não lembrar.
Em nosso país tropical mal consigo esconder tamanha resignação e ódio de tanto estrelismo de alguns.
Nossos jogadores, quanto mais publicitários forem, maior o potencial para as câmeras na copa. Lá é a base da mídia: publicidade e a representação de um padrinho forte em investidores, e “bola para frente”.
E esse comportamento vai piorando e muito, especialmente depois que a máquina da comunicação tomou conta das instituições. No Brasil, onde a propaganda se atreve a passar e anunciar ao público raça e pede torcida enquanto vendem milhões em propaganda. Mesmo que depois nossos jogadores da "elite endinheirada", sejam depois massacrados pela mesma.
Mas o nosso país das surpresas viveu em copas passadas, com o nosso Zagalo e o nosso “galinho” em 1998: que estiveram em maus lençóis.
- Torci e que venham todos e seremos campeões.
Convictos do campeonato ganho. Tivemos uma surpresa. Apresentava uma seleção digna de campeões.
E naquele dia ninguém soube explicar porque um jogador nas condições do nosso Ronaldo as vésperas com sua convulsão não chamou para ele a responsabilidade de não jogar neste tão glorioso jogo. Óbvio que o patrocinador a Nike falou mais alto. E nós os brasileiros ficamos espantados ao descobrir que nosso jogador fazia parte de uma organização só interessada pela fortuna.
“Quem tinha que barrar era o médico!” – Essas foram as palavras de Zico, Coordenador Técnico da Seleção Brasileira de Futebol durante a Copa do Mundo de 1998, em entrevista para a Rede Globo
- Em minha experiência no escritório em que trabalhava, estimulava a criar a organizar e participava ativamente dos trabalhos distribuídos para os funcionários. E descobri que por estar adoentado na ocasião deveria reorganizar e transferir responsabilidades para que o projeto desse resultado.
E após várias discussões de vários grupos formadores de opiniões do tema relacionado àquele jogo sobre o nosso “Ronaldo”.
No final a realidade brasileira, certamente “o povo” - de qualquer outra cidade brasileira - tem a possibilidade de fazer, torcer. Resta apenas o inconformismo ao menos da minha parte.
Uma Copa que podíamos ter ganhado se não fosse a ganância dos patrocinadores. Será possível, com boa vontade e uma dose de conformismo, mudar a realidade do Brasil. Será que nossos técnicos têm total poder para decidir quem deve ir a Copa.

 
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Doni
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