Poemas : 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

 
A Flor de Caetés na Babilônia de concreto
Manipulando o indomável universo
Feroz, faminto, transpirando ódio
Implantando a revolta e a discórdia
Na inconsciência dos seus

Tentando dirimir sozinho as injustiças sociais
De um país e de um povo tão ausente de Deus
Enfrentando sozinho a política partidária
Que é tão imune ao vento...
À escuridão, à luz, à água, ao frio, ao calor.

Eu quero sua força agora mesmo
Quero acordar de vez os meus pensamentos
Quero sentir coragem e ver a vida transmutar
Resvalando ilesa nas injustiças outra vez

Quero me reinventar e contradizer as previsões
Enlouquecer ante a sanidade
Acordar e perceber
Que há tempos fui traído e expulso do céu

Pois intuitivamente sei que sobre seu efeito
Nenhuma força velha ou nova eu temo
Nem mesmo o Santo Graal do erro
Por isso quero remendar agora mesmo
Todos os meus espelhos
Quero ver nos meus olhos toda essa dor
Pra expandir meu pensamento
Enlouquecer ante a sanidade
Acordar e perceber
Que há tempos fui traído e expulso do céu

Pois Ele está aqui
Só quero lhe provar
Não quero ser o mesmo
Preciso lhe provar
Ele está aqui
Eu quero lhe provar
Romper as barreiras do som, da luz, da fome, do sono,
Pra no futuro tão quieto
Ver nascer um Brasil que nunca desabrochou...

* LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA ( PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DO DIA 1º de janeiro de 2003 à 1º de janeiro de 2011)

POESIA EXTRAÍDA DO LIVRO "ÂMAGO" - CAPÍTULO III - SUORES.

POETA: FRANKLIN MANO - BRASIL

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Derby
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