Poemas : 

PENTE FINO

 
Os olhares,
A celeridade do trem bala
O meu verso ateu
Sem sanidade
Sem alienação
Apenas deflorado
Dos punhos machucados
Das penteadeiras
Deve ser assim o rito diáro
De vir aqui passar a limpo
Todos os meus verbos
E colocá-los nas lixeiras...


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
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Ledalge
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/11/2010 23:17  Atualizado: 29/11/2010 23:17
 Re: PENTE FINO
Um poema com crise existencial? Por vezes questionamos, nós e o poema, o poema e nós, quem habita a casa de quem? Quem domina quem? Não sei ao certo, só sei que deste dilema não me liberto...rs. Gostei dos teus versos!

beijos