Poemas : 

O AMOR ESPIA PELA JANELA

 

O AMOR ESPIA PELA JANELA
(Poema número três)


As luzes do apartamento
piscaram em câmara lenta
e um relâmpago trincou a solidão noturna.

Um ruído molhado veio correndo pela avenida,
o vento agitou a copa do arvoredo
e a chuva bateu na minha janela pedindo socorro...

Pela vidraça embaçada vejo a iluminação pública
como difusos borrões impressionistas...

Uma grande tristeza invade a minha alma
e, talvez, eu escreva um prelúdio em tom menor
para não sofrer muito...
 
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JBMendes
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 26/08/2011 18:35  Atualizado: 26/08/2011 18:35
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
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 Re: O AMOR ESPIA PELA JANELA
Boa tarde Caro poeta, seus versos narram uma cena em que seu personagem é inquirido a participar de vários eventos ocorridos em seu redor, deixando-o embriagado de tantas nuances simultâneas, de modos que ele precisa atinar no que vai investir seu próximo gesto, parabens pelo seu instigante poema, MJ.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/08/2011 18:45  Atualizado: 26/08/2011 18:45
 Re: O AMOR ESPIA PELA JANELA
UMA ALMA TRISTE QUERENDO SER AMADA.
MARTISNS


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 26/08/2011 19:09  Atualizado: 26/08/2011 19:09
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: O AMOR ESPIA PELA JANELA
A arte é sempre uma ótima válvula de escape para expressarmos e enterdermos os próprios sentimentos. Gostei de ler, Mendes.

Abração